17.12.10

"REESCREVENDO OS TOLOS"

Por Carlos Gilberto Triel

A prefeitura embroma e faz de um secretário menor a bucha de canhão para um plano de Cargos e Salários que não sai. E o seu prefeito consorte, como não se assume ante os olhos de todos, talvez deixe em aberto o plano B, o do Sinaf que garante o auxílio funeral ao servidor caso o desespero chegue às vias de fato.

Na saúde, enquanto o Estado não assume as diferenças salariais que o mercantilismo impõe para trabalhar na Baixada, só falta serem criadas ONGs com o intuito de promover a vinda do exterior de médicos sacerdotes para este setor e, assim o dinheiro economizado serviria como sempre para outros fins.

Pelo pavor e, sobretudo, do medo em mexer nos interesses corporativos e, por não dispor de outras buchas de igual porte, para segurar o tranco, contratos que não correspondem ao que se propõe vão seguindo seu curso enquanto a cidade é um só buraco numa só lixeira, de fazer rir um ex-prefeito também do PDT.

A dissonância entre o querer e o fazer é a marca dessa turma. Reparem que até mesmo no governo federal, o Ministério do Trabalho se apequenou; é figuração barata e sem nenhum peso político e que faz do ministro um hilário rapapé a rodopiar em volta de si mesmo.

E a Sheila Gama, de sorriso bonito, bem que podia voltar àquela coragem do dia da posse em que cobrou atenção da segurança do Estado, e dizer francamente ao seu antecessor que “equalizar” o rombo financeiro dos aposentados é uma coisa, outra é ser conivente com as irresponsabilidades desses atos.

Quem sabe agindo assim, Lindberg Farias não reabrisse as creches que fechou. Virou senador e tem mais é que procurar verba para isso em Brasília. Por ter sido o predador insano de espaços que não lhe pertencia, têm o dever moral de abater este e, outros débitos na cidade.

E a Câmara dos Vereadores, sem o senso de distinção do ponto, da vírgula e da vergonha agora propõe que a Previni apresente dados de como o dinheiro sumiu. Quem sabe não houve rombo algum? E a decisão de enterrar a CPI baseia-se no pressuposto de que não existe vida legal e inteligente além das suas paredes.

A jornalista Claudia Maria, com os apreços da segunda pessoa por ti em vez de você, ousou contestar de forma "covarde" a magnificência dos vereadores que tantas coisas boas fizeram pela cidade e, entre o profano e o imoral o destaque é para essa que será lembrada muito mais do que uma simples covardia:

“Quanto a dizer que Lindberg não foi tão ruim assim, quero apontar alguns atos dele que os VEREADORES FORAM CONIVENTES: fechamento da casa abrigo, fechamento de mais de 40 creches comunitárias, obras paralisadas em 6 escolas, déficit de 25 mil crianças fora de sala de aula, fechamento da Associação Caridade Hospital Iguaçu como maternidade para o SUS, falta de repasse para clínicas de doentes renais e pacientes com câncer. Além disso, as ruas que o vereador cita a maioria já perdeu o asfalto que é de péssima qualidade”

Então fica combinado assim, todo e qualquer fato existente sobre os vilões do Brasil e da humanidade foram escritos por adversários, e o mal realmente nunca existiu. Depende de quem escreve - se for por aliados será reconhecido como um mal necessário se for por adversários está explicada a incompreensão do Holocausto.

Carlos Gilberto Triel é jornalista e o apresentador da Ave Maria, 17:45 de 2ª a 6a 10:30 Rádio Tropical 830 AM
na web www.tropical830am.com.br

Um comentário:

Alcy Maihoní disse...

Desde quando asfaltar Ruas é sinônimo de governo bom?

Quando certos “políticos” são pegos em seus deslizes, geralmente ruminam em suas defesas ou em defesa de seus benfeitores que asfaltaram Rua X ou Y e ainda se gabam destas “grandes façanhas”. Trocar lâmpadas queimadas dos postes, tampar buracos nas vias, recolher lixo e ASFALTAR RUAS é umas das OBRIGAÇÕES da Prefeitura nada mais além disto. Todo brasileiro que paga seus IPTUS estão carecas de saber. Agora dizer que um governo não foi mal assim ou assado porque asfaltou ruas, por favor não nos tirem como idiotas. A agressão verbal a esta Jornalista pelo motivo de ter divulgado o que ocorreu dentro da Câmara é típico de regime fascista. É fato que o caso da PREVINI cheira mal e deve ser apurado até o fim. Se existe um mínimo de justiça neste município, que se cumpra a Lei.

Diretor de Educação do MAB