Por Carlos Gilberto Triel
Tem de tudo nessas festas da ACINI, dum renascido Bornier ansioso em se mostrar mais vivo do que nunca, ao aspirante a tribuno Walney Rocha que reinventou a roda revelando a importância do comércio local, do qual ninguém sabia.
O presidente da Câmara sem muito que dizer destacou a presença da companheira do seu novo partido, a deputada Rosangela Gomes, que ao discursar teve piedade para com os presentes não se intitulando a deputada do bispo Crivela.
Anunciada como Sheila “Grama” pelo mestre de cerimônia, a prefeita insistiu no projeto trem suspenso como fato novo, e quem sabe, sua redenção política. Em alusão a Lindberg, disse que se soubesse o que sabe agora, não assumiria o cargo de prefeita.
Lembrou que os assassinos do Carlinhos da Tinguá estão presos; e a meta agora é saber quem foi o mandante. Em resposta ao elogio do radialista Gabriel Barbosa, atribuiu o bom desempenho no discurso ao “segredo”, que é cutucar a onça com a vara curta.
Assim como Artur da Távola, a estranha mistura, esta, humana, que nos faz querendo sempre ser e vacilando a cada momento de realizar, e lá estavam os seus secretários, sentadinhos, certos de que o melhor lugar do mundo era ali, e que fosse eterno aquele agora.
Os oradores condescendentes com a fragilidade do governo abusaram do faço e aconteço, e aí o lobby pessoal fugiu ao controle. Iludira-se tanto com as próprias palavras que só faltou se dizer que o galo canta todas as manhãs em suas homenagens.
Então de forma compulsiva falaram de vitórias e conquistas, coisas muito em voga nas pregações de seus outros colegas, os comerciantes do setor disque-prosperidade, e no final, uma das estrelas da festa não resistiu ao encanto de si mesmo... E cantou.
Carlos Gilberto Triel é jornalista. E apresenta a oração da Ave Maria de 2ª a 6ª feira 17:55hs Rádio Tropical 830AM.www.tropical830am.com.br
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