14.9.12

Obrigada

Por Claudia Maria

Um leitor postou que Sheila Gama diz no seu programa eleitoral que não houve hasta pública, isso é, leilão, desde 2006 e não ações na Justiça. Ok, agradeço a lembrança. Mas, onde vão dar as ações na Justiça? Ganhou quem respondeu Leião! É sobre isso que Bornier tem discursando. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Como já disse, Lindberg IPTU empenhado de Farias, ajuizou 25 mil ações e essas pessoas receberam carta da Justiça informando que o leilão do imovel pode acontecer. Quanto ao fato de que todo o prefeito tem que ajuizar depois de certo tempo, também é verdade. Mais uma vez agradeço a lembrança. Mas, de novo, no caso de Lindberg tudo é treva! Ele derrubou uma lei na Câmara de Vereadores e cobrou até de quem estava isento ou tinha passado o prazo por lei. Não estava interessado em cumprir a lei de Responsabilidade Fiscal (aliás nunca cumpriu lei alguma) estava preocupado em ter mais dinheiro para empenhar em pagamento e dívidas, como fez e sempre com aprovação da maioria da Câmara.

2 comentários:

Pedro Hermes disse...

Claudia Maria, aqui no km 32 URG 5,temos 25 anos da ultima manutenção em nossas ruas de terra e barro. Sem saneamento,com valas negras correndo a céu aberto, inclusive em frente ao Colégio São Francisco com 1.200 alunos.Não temos água em metade do bairro.Embora passe sob nosso solo água para 06 milhões de cariocas.Posto de Saúde em meio a matagal, sem medicamento, mais outras tantas desgraças,a prefeitura tem a cara de pau de cobrar impostos, no mesmo valor de quem mora no asfalto.
ISTO É UMA VERGONHA !

Leonardo Lima disse...

Minha intenção não é levantar bandeira de um Governo ou de outro, e sim expressar a opinião de que não concordo em criticar hipocritamente, visando apenas fins eleitoreiros.

Falo em hipocrisia por se tratar de quem é, uma vez que na área tributária, na gestão de Bornier e Mário Marques, Nova Iguaçu tinha sérios problemas (piores do que são hoje) de:
1) Estrutura administrativa;
2) Inadimplência absurda;
3) Imunidades concedidas sem critérios constitucionais;
4) Defasagem em relação à situação real X cadastral dos imóveis e empresas. O IPTU, por exemplo, por quase uma década era lançado baseado em situações declaradas. Exemplo: O contribuinte chegava perante ao Município e era indagado sobre as características de seu imóvel (utilização, área, etc). O que este contribuinte declarasse era o que se fazia lançar, sem nenhum tipo de validação ou verificação;

Dentre outras situações (Alvarás, Licenças de Obras, Habite-se, COSIP, ISS, ITBI, etc). Obviamente que todo essa conjuntura colaborava bastante para corrupção.

Enquanto a Gestão de Bornier e Mário Marques pecou em muito pela omissão, as gestões seguintes pecaram pelo excesso.

"Mas, onde vão dar as ações na Justiça? Ganhou quem respondeu Leião! É sobre isso que Bornier tem discursando" (SIC).

Dentre as várias críticas que são possíveis a essas administrações posteriores (Passivo processual, terceirização de mão de obras, decisões favoráveis e desfavoráveis à Remissão mesmo com situações idênticas, etc) a que está sendo feita atualmente não faz sentido.

Ressalto ainda que discursar através de críticas ao Município por este estar cumprindo a lei não é algo que se diga lá de grande inteligência.