Por Claudia Maria
Postei ontem os boatos de que o secretário de Saúde, Josemar, pode ser afastado a qualquer momento. Pois bem, considerando os nomes que foram cogitados para sua substituição até torço para que ele fique. O atual diretor do Hospital da Posse, Carlos Henrique, tem se mostrado um ditador. Obriga os portadores de HIV a andarem por dentro de todo o hospital para chegar à farmácia. Vale lembrar que a farmácia fica próxima a um grande portão mas que o diretor só permite a entrada de "carros oficiais". Tem gente pedido a parentes e amigos para pegar o medicamento porque não consegue ultrapassar todos os obstáculos para chegar à farmácia. Pois é esse moço que está cogitado para assumir a secretaria. Imagina o estrago que ele pode fazer como secretário com sua grande "sensibilidade".
Já o nome cotado para ficar na direção do hospital da Posse também é de dar medo: Nogueirol! Até as pedras do piso da emergência tremem ao ouvir o nome do dito cujo. Ele participou da gestão caótica de Lindberg. Foi dele a infeliz idéia de concentrar o recebimento de medicamento no centro da cidade e retirar dos postos de saúde. Ele também executava algums ordens do não menos nefasto Marcos Sousa, então secretário da Doença da cidade. Portanto, caros leitores, diante das opções ruins esse blog só pode desejar que Josemar fique e que esses senhores se matenham onde estão. O ideal mesmo era que saíssem do hospital da Posse mas, se não é possível, pelo menos que não tomem responsabilidades maiores para não piorar o que já está ruim.
3 comentários:
eTA. CIDADE DIFÍCIL DE SER GOVERNADA.
Prezada colega, estou encaminhando o texto abaixo assinado pelo diretor do HGNI, Dr. Carlos Henrique, para ser postado em resposta ao post "Sobre a Saúde".
Atenciosamente,
Priscila Paiva
Assessora de Comunicação
Hospital Geral de Nova Iguaçu
Prezada Jornalista Cláudia Maria,
Ab initio, valho-me do brilhante do texto do jornalista Luiz Garcia quando afirma que: "Tudo que a mídia leva ao cidadão de realmente importante depende de dois fatores: a imparcialidade na produção de notícias e a intimidade com as múltiplas áreas do conhecimento associadas aos fatos". Desta forma, gostaria de apensar alguns comentários, que julgo importantes, ao seu texto: Sobre a Saúde.
São realmente boatos, irresponsáveis,que têm interesses escusos e que não visam a construção de um diálogo para o desenvolvimento e o crescimento do município. Não posso, não devo e não quero aceitar e compartilhar a vinculação de meu nome para o cargo de Secretário Municipal de Saúde. Além de não fazer parte de meus desejos pessoais, tenho profundo respeito pelo trabalho que nosso Secretário Josemar vem executando em frente à sua pasta, que considero uma das mais difíceis de serem exercidas. Tenho no secretário um aliado para os imensos desafios que é a gestão do uma unidade de saúde tão complexa como o HGNI. Outrossim, seria uma imensa descortesia com a Prefeita Profª Sheila Gama que tem irrestrita confiança no trabalho do Dr. Josemar. Não aceito, portanto, qualquer tentativa da utilização de meu nome para pretensão de um cargo que não almejo, porquanto já me é honroso ocupar o cargo de Diretor do HGNI.
Penso que não sou um ditador, porquanto todas as decisões da direção são colegiadas, porquanto utilizamos o modelo preconizado pelo QualiSUS, o de linhas de cuidados e de suas respectivas gerencias. Também sabemos que quando um interesse pessoal é conflitado, torna-se compreensível a substituição do adjetivo disciplinado pelo de ditador. Como professor de medicina há mais de 35 anos, acredito que a saúde é uma construção social, não cabendo atitudes isoladas e muito menos contra o senso da maioria.
Quanto aos pacientes portadores de HIV, informo que o HGNI é referência internacional e vem executando um papel de grande destaque no cenário científico. Ainda participo, malgrado atividade de direção, como neurologista, das atividades ambulatoriais e de internação dos pacientes deste setor. O programa de residência médica em neurologia, da qual sou coordenador, tem atuado ativamente no acompanhamento das manifestações neurológicas destes pacientes.
Em relação a escolha do local da farmácia de distribuição de antirretrovirais foi opção exclusiva do serviço de DST/HIV e não da direção. Mas, penso, em concordância com a chefia do setor, que o novo local é mais adequado para dispensação de medicamentos que o anterior.
Quanto aos aludidos obstáculos, devo lembrar que o HGNI tem também a maior maternidade de alto risco da Baixada Fluminense, e conseqüentemente a guarda de inúmeros recém-nascidos. A disciplina do fluxo de visitas e de circulação pelas dependências do hospital tem merecido elogios do corpo social do hospital e de representantes de instituições sociais quando em visita ao HGNI. As mudanças de hábitos e comportamentos são muito trabalhosas. Mas, algumas são importantes, principalmente as ligadas à segurança na hospedagem de mais de 400 pessoas.
Por fim e ao cabo, coloco-me à disposição de V.Sª para novos esclarecimentos e convido a ilustre jornalista para fazer uma visita ao HGNI, porquanto esta é uma unidade 100% SUS e todos nós somos responsáveis pela qualidade de seus serviços.
Cordialmente,
Prof. Carlos Henrique M. Reis
Diretor do HGNI
A repórter vai ou não ao HGNI?
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