Minha opinião - ALMEIDA DOS SANTOS

Caros amigos, acho que a Câmara de Vereadores tem fugido do debate sobre a nossa cidade. Aliás, a qualidade dos representantes na Câmara está indo de casa vez a pior. Lamento não encontrar na pauta de debates temas interessantes para a população. Gosto de teatro, mas quando ele não se torna uma "dramaturgia quase que populesca, com pensamentos medianos de seus representantes". Respeito muito o diretor da Posse, porém creio que o debate não deve ser limitado ao campo da Internet. Conheço o Diretor da Posse pessoalmente e sei um pouco da sua ação no campo da medicina. Porém, quando colocamos em um plano onde o Poder Público está sob questionamento, acho que o bom debate deve prevalecer. Conheci pessoalmente o diretor da Posse e sempre mostrei o meu profundo respeito por ele. Mas não deixaria de dizer o quanto admiro a Claudia Maria, pessoa que sempre respeitei e respeitarei. Respeito também o ilustre diretor e sua ideologia. No entanto, acredito que o bom debate público seria fundamental para sustentar os pilares da Democracia. Por essa razão, acredito que a Câmara tem sido omissa em não realizar audiências públicas. Parece que cada vereador está olhando para o seu próprio umbigo e abdicando da sua função de "verear". Cláudia, na condição de incansável lutadora por uma sociedade mais justa, não erra quando apresenta os seus questionamentos. Não erra também o diretor em tentar "questionar o questionado" por ela. Mas isso se dá no campo do debate, e, desta maneira, poderíamos sair do campo da virtualidade para um amplo debate sobre a Saúde em Nova Iguaçu. Mas, isso é uma pena, já que cada vez mais o Poder Legislativo Municipal está distante da sua origem, o latim "Parla", que é o falar e debater, onde parlamentar significa a "fala". Só iremos construir uma sociedade mais justa e igualitária quando o debate for aceito como instrumento de transformação da nossa própria sociedade. Se assim não for, seremos servos de onassas omissões. Parabéns ao debate entre Cláudia e o diretor. Só lamento um parlamento sem "parlar".