Carlos Gilberto Triel
Conheci Sérgio Gurgel no final dos anos 70 no movimento Cursilho da Igreja Católica, que possibilita a convivência de pessoas na discussão do evangelho; e num desses De Colores, coube ao Sérgio a palestra final dos fundamentos cristãos do ambiente em que se vive.
A lembrança que ficou foi a de um estudioso aos dogmas de sua religião, que fechou a bíblia de forma ríspida, jogando-a de encontro à base do púlpito como a consagrar as palavras nela contidas como seu norte de verdade. Reencontrá-lo em 2010, como Secretário da Sheila, no Country, uma surpresa.
Filho do escritor Amaral Gurgel, ícone dos áureos tempos da Rádio Nacional, se mostrou curioso ao saber que após a morte de Milton Rangel, o então diretor de Rádio Teatro, Floriano Faissal aventou a possibilidade, depois descartada, de um amador, ganhasse seus 15 minutos de fama no papel de Jerônimo.
O espaço de 34 anos entre lá e cá, não mudou meu conceito sobre o homem decidido e capaz. Seu erro, talvez, seja a intrepidez voluntariosa nas decisões polêmicas em que as moscas mortas hesitam, ora por letargia burocrática ,ora por não estarem satisfeitas com o mimo.
Por outro lado, a jornalista Claudia Maria chama atenção do chefe do Hospital da Posse para a Lei da Acessibilidade que dá prioridade de atendimento aos doentes e deficientes e, que visa estabelecer facilidades de acesso, não somente nos órgãos públicos, como em toda construção privada.
Reza o ditado popular que certas pessoas, assim como os carros velhos, só pegam no tranco. Quem razoavelmente conheça a natureza dos seus semelhantes, perceberá que em certas ocasiões, homens e mulheres, são dotados de uma paralisia mumificante que contagia todos ao redor.
O sujeito quando imbuído de pressupostos méritos pessoal, vê no direito do cidadão, “resistência a mudanças de hábitos e comportamentos”, achando que disse alguma coisa. E aí se julga afrontado na imponência de um mantenedor da gaze e do esparadrapo. E cumprir a lei passa a ser um desaforo.
Nessa administração do casal Gama, as informações que chegam em forma de criticas não são assimiladas pelos auxiliares. E sempre que recebem más notícias, recorrem ao método avestruz e ficam a mercê de toda sorte de palpites e, torcendo pela morte do carteiro.
O estereótipo de vilão não cola no Sérgio Gurgel, e tudo leva a crer que esteja a pagar caro por servir a uma prefeita, que de tão complacente com os desmandos de Lindberg, acostumou-se a calar.
E, se considerarmos o que escreveu o melhor dos Sherlock’s (Emplumadinho), que se ele entrou em furada foi meramente por amizade, por assim ser, a ingratidão deixa a expiar logo aquele que é exatamente o contrário da inércia e da presunção.
Carlos Gilberto Triel é jornalista. Ouça a oração da Ave Maria de 2ª a 6ª feira 17:50hs Rádio Tropical 830AM. www.tropical830am.com.br
2 comentários:
O herói do sertão, era demais, não perdia um capítulo.
Será que o defensor da jornalista não caberia melhor na pele do ANJO. O PERSONAGEM, BEM QUE DARIA UM FILME, ATUALIZADO NOS DIAS DE HOJE. E QUEM SABE O FALCÃO NEGRO.
Amigo Triel, nas oportunidades em que estive com o Sr.Sérgio Gurgel, na sua forma de atuar com presteza, lisura e transparencia e pela própria sensibilidade, tive também a mesma impressão que a sua:um homem íntegro, que foi jogado às feras, tal qual Daniel na Cova dos Leões...
Não sei como a Prefeita Sheyla pode se dar ao luxo de expô-lo desta maneira...é impressionante, principalmente devido a uma suposta mà Lindberg Faris, que não é leal nem à própria sombra,para dizer o mínimo
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