27.6.11

Homenagem à Valcir de Almeida pelo jornalista Josué Cardoso

Valcir Almeida era um homem simples e determinado. Pude conhecê-lo de perto no final da década de 70. Levado por Wilson Reis, fui trabalhar no “Jornal de Hoje” por volta de 1979. Ali, na redação da Rua Kennedy, no bairro Jacqueline, tive a oportunidade de conhecer e conviver com profissionais conceituados como Raul Azedo, João Ramos, Adalberto Cantalice, Roberto Wilson, Maurício Ranieri, Manoel Franco e George Roberto, e “crias” da casa como João Antonio Barros, Élida Vaz, Ivan de Oliveira, os paginadores Tinho e Alciney, e o repórter-fotográfico Tadeu.Oliveira (acho que era esse o sobrenome). entre outros. Um time que fazia um jornal bacana, mesmo em condições adversas. Mais tarde, ao longo de anos seguintes, embora atuando na sucursal do JH em Duque de Caxias, dirigida pelo Wilson Reis, conheci com outros profissionais mais novos, como Ana Cristina Rocha, Graciete Grace, Márcia Vilanova, Nilber Bitencourt, Élcio Braga, Sérgio Ramalho, Claudia Maria, Nádima Bomfim, Ana Carolina, Madalena, Rubiana Peixoto, Alziro Xavier, Claudio Passos, Tigu e muitos outros. Além do material de Caxias, produzíamos também alguns ‘house organs’ e publicações esporádicas que eram rodados na gráfica do JH. Valcir sabia costurar situações para a sobrevivência do JH. Por todos esses anos, posso dizer que em nenhum momento, ele interferia nos textos que eu produzia, embora pudesse discordar de um ou outro aspecto que poderia criar algum embaraço para ele após ser editado. O “Jornal de Hoje” foi, sem dúvida alguma, uma escola prática para incontáveis profissionais. O ambiente era o que poderia se chamar de “família”, embora acontecessem desencontros internos vez ou outra. E Valcir era um bombeiro nato, sabia apagar incêndios e no final ficava tudo bem. Para ele, o jornal estava acima de tudo e tudo fazia para que os exemplares chegassem às bancas todos os dias. Depois fiquei fixo em Duque de Caxias, editando “O Municipal”, o mais antigo semanário em circulação na cidade e que ele havia adquirido do Euricles de Aragão em 1986 e o transformado em diário. Trabalhava também, simultâneamente, como assistente na Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Duqeu de Caxias. Isso me mantinha distante dele, embora nos falássemos vez ou outra, por telefone ou pessoalmente. Só tenho boas recordações de Valcir Almeida. Com toda certeza, ficará na minha lembrança como um empreendedor e um companheiro como poucos que a vida nos apresenta e fica como exemplo. Meus sentimentos à toda sua família e aos atuais funcionários do grupo JH. ----- Josué Cardoso, jornalista, vice-presidente da Associação Caxiense de Imprensa Escrita e Falada-ACIEF e assessor de imprensa da Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias josuejornalista@yahoo.com.br

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