25.6.11

Falecimento

Por Claudia Maria

Essa é a segunda vez que escrevo, em pouco tempo, que um amigo partiu. Hoje foi o enterro de Valcir de Almeida, dono do Jornal de Hoje. Ele foi sepultado no Jardim da Saudade e muitos amigos estiveram por lá. De minha parte, conheci Valcir em 1992, estava começando no jornalista, fiquei dois anos no jornal que me renderam conhecer muito bem a Baixada Fluminense. Por isso fui chamada para o Jornal O Dia onde fiquei por 10 anos.
Assim como eu outros vários profissionais saíram daquela casa onde aprendemos muito de jornalismo e de amizade. Valcir pode não ter agradado a todos na sua trajetória mas tem um mérito que ninguém pode tirar: formou excelentes profissionais. Eu, particularmente, perdi mais um amigo, o jornalismo da Baixada um empresário que fez escola. Adeus meu amigo! Seguem alguns nomes de profissionais que aprenderam o que sabem por lá:

Antonio Barros - Assessoria do Tribunal de Justiça depois de vários anos no Dia.
João Antonio - Prêmio Esso de jornalismo em o Dia, onde continua
Geraldo Perelo - Vários prêmios em O Dia onde está até hoje
Élcio Braga - Vários prêmios em O Dia, onde está até hoje
Marcos Galvão - Mais um premiado em o Dia onde permanece
Marcelo Remigio - Atualmente redator na nacional de O Globo
Cássio Bruno - Hoje na Nacional de o Globo
Sergio Ramalho - Hoje na Polícia de o Globo
Cíntia Papa - Hoje no Extra como colunista e repórter
Marlon Brum - Hoje diretor executivo do Extra
Tinho - Dono de agência de publicidade
Graciete - Sócia do Tinho
Maria José - Dona no Jornal Okei Notícias
Gabriel Barbosa - Locutor da Tropical Solimões e assessor de imprensa da Prefeitura de Nova Iguaçu
Triel - Nosso colunista e locutor na Tropical Solimões
Nádima Bomfim - Atuou muitos anos no Dia e hoje trabalha com cinema e produção
Vanessa Assenof - Hoje assessora de imprensa da Prefeitura de Belford Roxo, atuou muitos anos em O Dia
Sergio Schetino - Tem seu próprio negócio
Claudio Passos - Hoje na Prefeitura de Nova Iguaçu
Zenite Machado - Hoje tem seu próprio jornal
Ana Cristina Rocha - Hoje na assessoria de imprensa de Mesquita, mas também trabalhou em o Dia.
Alvaredo - Hoje atuando em Itaguaí
Paulinha - Hoje na assessoria de imprensa da secretaria de Saúde de Nova Iguaçu
Madalena - Hoje na assessoria de imprensa da secretaria de Educação de Nova Iguaçu
Aline - Hoje na assessoria de imprensa da Prefeitura de Nova Iguaçu
Clébio Luiz - Também na assessoria de imprensa de Nova Iguaçu
Elaine - Hoje fazendo uma revista
David de Castro - Na mesma revista que a Elaine

Esses são alguns nomes que me lembro agora, me desculpem se esqueci alguém. Isso sem falar na atual equipe de bravos que mantém o Jornal de Hoje funcionando.

2 comentários:

Anônimo disse...

Claudia, infelizmente não pude estar presente no sepultamento.

Mas vou falar um pouquinho do Valcir e do seu (e nosso também) Jornal de Hoje.

■ Valcir Almeida, um homem simples e determinado. Pude conhecê-lo pessoalmente no final da década de 70. Levado por Wilson Reis, fui trabalhar no “Jornal de Hoje” por volta de 1979. Ali, na redação da Rua Kennedy, no bairro Jacqueline, tive a oportunidade de conhecer e conviver com profissionais conceituados como Raul Azedo, João Ramos, Adalberto Cantalice, Roberto Wilson, Maurício Ranieri, Manoel Franco e George Roberto, e “crias” da casa como João Antonio Barros, Élida Vaz, Ivan de Oliveira, os paginadores Tinho e Alciney, e o repórter-fotográfico Tadeu.Oliveira (acho que era esse o sobrenome). entre outros. Um time que fazia um jornal bacana, mesmo em condições adversas. Mais tarde, ao longo de anos seguintes, embora atuando na sucursal do JH em Duque de Caxias, dirigida pelo Wilson Reis, conheci com outros profissionais mais novos, como Ana Cristina Rocha, Graciete Grace, Márcia Vilanova, Nilber Bitencourt, Élcio Braga, Sérgio Ramalho, Claudia Maria, Nádima Bomfim, Ana Carolina, Madalena, Rubiana Peixoto, Alziro Xavier, Claudio Passos, Tigu e muitos outros. Além do material de Caxias, produzíamos também alguns ‘house organs’ e publicações esporádicas que eram rodados na gráfica do JH.

Valcir sabia costurar situações para a sobrevivência do JH. Por todos esses anos, posso dizer que em nenhum momento, ele interferia nos textos que eu produzia, embora pudesse discordar de um ou outro aspecto que poderia criar algum embaraço para ele após ser editado. O “Jornal de Hoje” foi, sem dúvida alguma, uma escola prática para incontáveis profissionais. O ambiente era o que poderia se chamar de “família”, embora acontecessem desencontros internos vez ou outra. E Valcir era um bombeiro nato, sabia apagar incêndios e no final ficava tudo bem. Para ele, o jornal estava acima de tudo e tudo fazia para que os exemplares chegassem às bancas todos os dias.

Depois fiquei fixo em Duque de Caxias, editando “O Municipal”, o mais antigo semanário em circulação no município e que ele havia adquirido do Euricles de Aragão em 1986 e o transformado em diário. Simultâneamente, era Assistente da Secretaria de Comunicação da Prefietura de Duque de Caxias. Essas atividades me mantiveram distante dele, embora nos falássemos vez ou outra, por telefone ou pessoalmente, em algum evento.

Só tenho boas recordações de Valcir Almeida. Com toda certeza, ficará na minha lembrança como um empreendedor e um companheiro como poucos que a vida nos apresenta e fica como exemplo. Meus sentimentos à toda sua família e aos atuais funcionários do grupo JH.
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Josué Cardoso, jornalista, vice-presidente da Associação Caxiense de Imprensa Escrita e Falada-ACIEF e assessor de imprensa da Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias

josuejornalista@yahoo.com.br

Anônimo disse...

■ Valcir Almeida era um homem simples e determinado. Pude conhecê-lo de perto no final da década de 70. Levado por Wilson Reis, fui trabalhar no “Jornal de Hoje” por volta de 1979. Ali, na redação da Rua Kennedy, no bairro Jacqueline, tive a oportunidade de conhecer e conviver com profissionais conceituados como Raul Azedo, João Ramos, Adalberto Cantalice, Roberto Wilson, Maurício Ranieri, Manoel Franco e George Roberto, e “crias” da casa como João Antonio Barros, Élida Vaz, Ivan de Oliveira, os paginadores Tinho e Alciney, e o repórter-fotográfico Tadeu.Oliveira (acho que era esse o sobrenome). entre outros. Um time que fazia um jornal bacana, mesmo em condições adversas. Mais tarde, ao longo de anos seguintes, embora atuando na sucursal do JH em Duque de Caxias, dirigida pelo Wilson Reis, conheci com outros profissionais mais novos, como Ana Cristina Rocha, Graciete Grace, Márcia Vilanova, Nilber Bitencourt, Élcio Braga, Sérgio Ramalho, Claudia Maria, Nádima Bomfim, Ana Carolina, Madalena, Rubiana Peixoto, Alziro Xavier, Claudio Passos, Tigu e muitos outros. Além do material de Caxias, produzíamos também alguns ‘house organs’ e publicações esporádicas que eram rodados na gráfica do JH.

Valcir sabia costurar situações para a sobrevivência do JH. Por todos esses anos, posso dizer que em nenhum momento, ele interferia nos textos que eu produzia, embora pudesse discordar de um ou outro aspecto que poderia criar algum embaraço para ele após ser editado. O “Jornal de Hoje” foi, sem dúvida alguma, uma escola prática para incontáveis profissionais. O ambiente era o que poderia se chamar de “família”, embora acontecessem desencontros internos vez ou outra. E Valcir era um bombeiro nato, sabia apagar incêndios e no final ficava tudo bem. Para ele, o jornal estava acima de tudo e tudo fazia para que os exemplares chegassem às bancas todos os dias.

Depois fiquei fixo em Duque de Caxias, editando “O Municipal”, o mais antigo semanário em circulação na cidade e que ele havia adquirido do Euricles de Aragão em 1986 e o transformado em diário. Trabalhava também, simultâneamente, como assistente na Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Duqeu de Caxias. Isso me mantinha distante dele, embora nos falássemos vez ou outra, por telefone ou pessoalmente. Só tenho boas recordações de Valcir Almeida. Com toda certeza, ficará na minha lembrança como um empreendedor e um companheiro como poucos que a vida nos apresenta e fica como exemplo. Meus sentimentos à toda sua família e aos atuais funcionários do grupo JH.
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Josué Cardoso, jornalista, vice-presidente da Associação Caxiense de Imprensa Escrita e Falada-ACIEF e assessor de imprensa da Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias

josuejornalista@yahoo.com.br