Por Emplumadinho
Eu já havia dito aqui que o governador Sergio Cabral teria que se explicar em relação às relações promíscuas que mantém com empresários. Ele já começou hoje, na rádio CBN, informando inclusive que vai criar um código de ética para o poder público.
Mas é lógico que o marrento do Eike Batista, o senhor "o dinheiro é meu, eu dou pra quem quiser, o avião é meu, empresto pra quem quiser", não poderia escapar. O deputado Paulo Ramos conseguiu aprovar a convocação do moço para que se explique em relação a um de seus projetos, o do Porto de Itaguaí, em que secretários deste município teriam comprado terrenos por 15 mil reais e os vendido a Eike por 10 milhões de reais, o que Paulo Ramos considerou pagamento disfarçado de propina.
Outra coisa; ainda segundo Paulo Ramos, o dinheiro é do Eike, mas ele tem que dizer de onde veio, porque o seu pai, Eliezer Batista, sendo presidente da Vale do Rio Doce quando ainda era estatal, tinha acesso a informações estratégicas e privilegiadas justamente na época em que, "coincidentemente", a familia Batista começou a enriquecer.
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