Por Carlos Gilberto Triel
De tudo que foi dito sobre a homofobia, nada chegou perto das explicações do ministro Fernando Haddad, cuja admiração pelo ex-patrão, já propôs o jeito Lula de falar como nova identidade da língua portuguesa e, abrir a boca assim passa a ser admirável.
Ao acusar os que criticam antes de ler, Haddad fez alusão à diferença entre Stalin e Hitler que mandavam fuzilar seus inimigos; e que Stalin foi melhor, pois era mais culto e lia livros. Incrível! Conseguiu ultrapassar Paulo Maluf com o seu estupra, mas não mata.
Aqui em Nova Iguaçu, a prefeita não se entusiasma muito com a gestão de Saúde, e então se dedica mais ao seu sonho de Ícaro Sobre Trilhos, essa sim, uma obra bancada com o dinheiro de empresas, sem um tostão do BNDES, bonito isso!
No protesto à desordem dos postos de saúde, a moça não apareceu, nem deu explicações, ao contrário do ato dos servidores, em que iniciou a imolação de Lindberg, e só faltou dizer aos descontentes que se conformassem, pois lugar igual à Ipanema, se demora um pouco mais.
Mas, uma coisa é o blábláblá para educados e gentis colegas do trabalho, outra para grupos em que a militância não é assim tão generosa. Para encarar esse tipo de encrenca, é preciso bem mais do que escalar secretário rapapé, feliz pelos seus momentos de RJTV.
O que não pode é nossa bela prefeita simular uma dignidade ofendida, toda vez que ouvir um coro mais forte. Era para saber que qualquer cobrança em se tratando de direitos sociais, passa por cima da síndrome do tudo posso naquele que me fortalece.
O patético desse surrealismo sucupira: é o lencinho maragato, símbolo dos que vieram de fora, e que nunca disse nada, mas agora que estão prefeitos, estigma a frivolidade na essência. E deixa para os predadores, digo, vereadores, a vida e a morte nos postos de saúde.
Se o vazio das idéias não consegue ver a saúde como prioridade absoluta numa região como Nova Iguaçu, alguma coisa abjeta, destrutiva e sabe lá mais o quê, permeia essas pessoas. E mesmo em roupas de fina estampa, são só estampas.
Em festas e coquetéis não se discursa essas coisas de doenças, baixo nível; de embevecidos que estão. Ah o amor! Que lindo! Voar, se soltar, cantar, voar de novo, nada de falar em roubo, em vereador, isola! E como diz a meiga deputada do bispo:é um problema nacional.
Então as gerações vindouras saberão lá no futuro, entre choros e ranger de dentes, que no tempo dos seres especiais e abençoados, Sheila Gama, coitada, fez o que pôde, não é justo compará-la com Lindberg, ela foi melhor porque era professora e lia livros.
Carlos Gilberto Triel é jornalista. E apresenta a oração da Ave Maria de 2ª a 6ª feira 17:55hs Rádio Tropical 830AM.
www.tropical830am.com.br
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