Por Carlos Gilberto Triel
E os funcionários da embaixada da Libia, quem os ensinou a ser assim? Os exageros na festa da morte do Kadafi induziram crianças a pisar na foto do ditador, o mesmo chefe que antes empregara os seus revoltados papais, agora um maldito bicho-papão.
Aqui no Brasil, a via-crúcis do Orlando Silva teve reações, de acordo com a verve das contradições humanas. No primeiro momento a bravata, de que Lula não deixaria demitir o companheiro, como se o Brasil fosse do tamanho do ex-presidente e do PC do B.
A exaltação de que o ministro é inocente, durou o tempo da consciência dos prazeres que esses senhores têm da boa mesa, então, rei morto, rei posto. Agora, não se diz mais sou Orlando, sou Brasil, e sim quem contrariou a FIFA e a CBF, os poderes do país!
O fiasco dessa turma é recorrente, não aprende que aprovação popular não é salvo-conduto para se fazer, e se “enrolar nos tapetes das etiquetas”. E se estão de tutti buona gente, na ilusão de que é isso realmente que o povo gosta, esperem até as próximas urnas.
É por essas e outras que paizões, irmãos, namorados vão invadir o facebook nessas eleições pedindo votos pros seus garotos e garotas, aparentemente mais fáceis tomar de veteranos vereadores, do que o moleque estudar como fera para ganhar um emprego público.
Quem em sã consciência poderia imaginar que um dia o sonho americano acamparia em Wall Street , como a protestar pelos motivos do seu empobrecimento? Aqui em nossa terrinha, a exemplo de lá, tudo é uma questão de tempo, até para se fingir o que não é.
Quem se permite toda sorte de transgressões, se arrisca de que venham a comparar no futuro ou mesmo agora, palavras com seus atos, então antes de emitir qualquer juízo de valor, que se faça com conhecimento prévio e não por achar feio o que não é seu espelho de conduta.
Carlos Gilberto Triel é jornalista. E apresenta a Oração da Ave Maria de 2ª a 6ª feira 17:50hs Rádio Tropical 830AM. www.tropical830am.com.br
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