Nada tenho contra qualquer religião. Sei respeitar o credo das pessoas. Mas, olha só essa. Um cartaz colado em um õnibus me chamou a atenção. A Fundação Educacional e Cultural de Nova Iguaçu (Fenig), que é presidida pela excelente técnica Gisele Dornelles, está patrocinando o lançamento do CD de uma igreja... da Barra da Tijuca, gente. Sei que isso não é coisa da Gisele, pois ela é muito responsável. Mas, como todos sabem, há uma pressão política da IURD muito grande na Fenig. Todos sabem também que a fundação está sendo usada como uma máquina a serviço da IURD, ou seus dois vereadores eleitos.
Ora! Tivemos um aniversário de 175 anos de Nova Iguaçu que se resumiu em Zezé de Camargo e Luciano. Pouco trabalho de resgate sério da história de Nova Iguaçu recebeu patrocínio da Prefeitura. Sabemos, ainda, que há uma penca de poetas, músicos, artistas das mais variadas manifestações da ARTE que estão sofrendo a falta de incentivo. Quando vejo um patrocípio a uma igreja, não ligo, não. Mas, é um absurdo a igreja patrocinada ser da Barra da Tijuca, templo que deve ser frequentado por empresários convertidos. Veja se a igreja lá de Marapicu, ou Km-32, ou Austin ou Cabuçu tem patrocípio!
Essa ação da Fenig, que torno a repetir que sofre a pressão política da IURD, ultrapassou o limite do bom-senso. Sei que a minha amiga Gisele Dornelles não é a autora de tal afrontamento aos limites do gerenciamento da verba pública. Atenção Promotores de Justiça, sei que vocês leem o blog. Ação!
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