Por Almeida dos Santos
Hoje, nas campanhas eleitorais em Nova Iguaçu, não falta pagode e nem pagodeiro, ainda que evangélico, mas o que se vê é um verdadeiro "Samba do Crioulo Doido". Na verdade o Brasil é mesmo o "País do SAMBA", o samba de Donga que, na época, sem Telerj o Telemar, que agora deve ser Telepior, escreveu a monumental letra de "Pelo Telefone". Do pagode ao "Samba do Crioulo Doido", do jornalista e coisas mais Sérgio Porto, conhecido como Stanislaw Ponte Preta, que é o seu pseudônimo de maior sucesso, quem está sofrendo com tanta confusão é o cidadão-contribuinte-eleitor-desorientado e agora tantã, como diria, talvez, Robinson Belém de Azeredo (vale aqui a homenagem, o agradecimento e a culpa de me colocar na estrada do jornalismo). É neste samba do crioulo doido que virou a política iguaçuana, ou no pagode dos candidatos que circulam com seus carros de som pelas ruas, que a turma fica, digamos, cada vez mais tantã... e aí a interpretação do tantã fica a cargo do leitor. Aliás, se o pagode nos agrada tanto, e não estou discutindo o gênero musical, o que interessa é o seu sentido mais profundo: Diz-se em geral de folias, farras, brincadeiras, pândegas, patuscada ou pagodeira.
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