Por Almeida dos Santos
Olha, essa campanha eleitoral entra para a história de Nova Iguaçu por diversos motivos e o pior deles é o que contradiz a própria política. "Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade
se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens
são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as
comunidades visam a algum bem, é evidente que a mais importante de todas
elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e
visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a
comunidade política", segundo o filósofo Aristóteles.
Do Almeida: Nas últimas eleições o que mais pesava era o marketing, que chegou ocupando o que antes chamavamos de "plataforma política". Daí por diante a coisa degenerou. Para todos que acompanham a política municipal, no período eleitoral, o que chamava mais a atenção eram os "marqueteiros" escolhidos pelos candidatos majoritários. Mas agora não. Agora interessa saber quem verdadeiramente é o candidato a vice da majoritária e os das proporcionais. Tem pessoa que "acha" que é candidata e não é, e, pior ainda, tem quem seja candidata e talvez sequer sabe disso, fruto de emprestar o nome apenas para atingir a meta de candidatos nas proporcionais. No passado os vices tinham peso, e, hoje, sei lá o motivo, todos estão coberto com um manto que os escondem da população que pode até não votar diretamente nele, mas em casos previstos pela legislação quem assume as rédeas imediatamente do Poder Executivo será... o vice, ainda que seja por um pequeno período O que mais interessa é descobrir quem de fato é candidato ou qual será o vice de quem, tipificando esta campanha eleitoral como a mais bizarra das últimas décadas, pelo menos aqui, em Nova Iguaçu, cidade mãe da Baixada Fluminense e que parece caducar.
Um comentário:
PARABÉNS.
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