Há 45 anos, em março de 1964, o Brasil mergulhava em uma fase que duraria 22 anos de um regime onde a liberdade era vigiada, se é que se pode dizer que houve liberdade. Conseguimos mudar o rumo da história e, mesmo assim, ainda em pleno Estado de Direito Democrático, vejo que muitas pessoas não se adaptaram à liberdade de expressão. Digo isto em razão do prefeito, que desde que ocupou a cadeira de titular da administração municipal, promoveu uma tentativa desvairada de desqualificar alguns profissionais da Imprensa, entre eles esse que vos escreve.
Quando assumiu o Poder Executivo, em janeiro de 2005, Lindberg Farias era o menino mimado da imprensa. Um ex-cara pintada que gabavasse de atribuir a si próprio, e não às elites que realmente foram as responsáveis, ter sido o autor da queda do então Caçador de Marajás, o presidente Fernando Collor. Mas, cinco anos se passaram e o menino mimado da imprensa, hoje, quase que diariamente, vê o seu nome estampado em páginas jornalísticas quase sempre atribuídas a atos administrativos questionáveis. Hoje mesmo, por exemplo, a coluna Informe O Dia diz que um relatório de tomada de contas especial do TCE-RJ, que está em poder do vereador Thiago Portela (PPS), suspeita de mais de 800 fantasmas em Nova Iguaçu.
A data de hoje não nos serve para comemorar nada do passado, mas nos alerta que no presente nem tudo é real quanto se revelará no futuro. Lindberg foi uma grande lição para Nova Iguaçu.
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