16.7.10

Sobre a ex-secretária

Por Claudia Maria

Costumo dizer que onde Lindberg Farias pisou não nasce grama. A maioria dos secretários do primeiro mandato dele hoje responde a processos. A ex-secretária de Fazenda, Maria Helena Alves, foi trabalhar em Manaus. Quem acompanha o blog lembra. Não ficou por lá muito tempo mas deixou rastro. Abaixo notícia publicada no Blog do Holanda

"Contrariando parecer de uma comissão de funcionários do município, que verificou in loco a capacidade dos fornecedores de software para gerenciamento e fiscalização da arrecadação municipal, a secretária de Economia e Finanças, Maria Helena Alves Oliveira, optou pela contratação da mesma empresa que forneceu o produto para a prefeitura de Novo Iguaçu, onde foi secretária. O Valor do contrato é superior a R$ 800 mil. A denúncia é de servidores da Semef. O vereador Marcelo Ramos encaminhou à Mesa da Câmara um requerimento convocando a secretária para dar explicações sobre o caso. Ela deve comparecer no dia 24. Na denúncia, os funcionários afirmam que a empresa escolhida por Maria Helena, a DFS, pertence a um parente da secretária".

E a coisa não para por ai. Maria Helena já saiu de Manuas e foi nomeada em Maricá. Sua presença já gera protestos. Olha o que está postado no blog Lei Seca.


No seu último dia de Prefeitura (de Manaus), já exonerada, dirigiu-se a sala de trabalho dos auditores, simpaticíssima, fez as seguintes revelação:
“ Vocês são muito politizados, deveriam criar o partido da SEMEF e lutar por aumento salarial. Eu ganho R$ 22 mil com auditora fiscal de Niterói, vocês deveriam ganhar isso também.”

A segunda observação é o fato de que, em Niterói, segunda ela, um auditor fiscal ganha R$ 22 mil. Isto é o salário dela lá, mas aqui, como secretária ela ganhava R$ 15 mil. A troco de quê, em quatorze meses ela abriu não de R$ 98 mil reais de salários ? Essa história está mal explicada.


Mais grave é a notícia-crime protocolada na Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas contra a titular da Semef, Maria Helena Alves. Ele é acusada de iniciar uma licitação controversa para compra de softwares que vão administrar, entre outras coisas, o sistema de arrecadação da cidade. A licitação deve pagar R$ 17 milhões pela compra de programas de computador, mas a única empresa habilitada a participar é da mesma região de onde vem a secretária, Nova Iguaçu. Além disso, o projeto básico que norteia o processo licitatório foi criado pela
própria empresa que quer vender o software ao município manauara. A Polícia Federal recebeu o arquivo do projeto, onde consta na guia “Propriedades” o nome do autor, Lucio, e o nome da empresa, DSF.”

Ps. Como podem ver, Maria Helena leva consigo o carimbo do governo Lindberg. Se continuar na sequência, logo logo terá mais problemas em Maricá.

Nenhum comentário: