3.1.11

Texto do leitor

Procura-se urgentemente um ADINISTRADOR / GESTOR público para o município de Nova Iguaçu.

Como é duro ser iguaçuano e morar na baixada fluminense.
A capital sempre utilizou a baixada fluminense para satisfazer suas necessidades. Retira-se o que se necessita e deposita-se o que não interessa.
Até aqueles que se dizem iguaçuanos de corpo e alma, quando adquirem um determinado nível social, abandonam o município, ou entregam o município de mão beijada aos forasteiros de plantão que tem como objetivo principal chupar a laranja iguaçuana até a ultima gota.
Na época do império para evitar o desabastecimento de água da capital, o imperador com sua equipe veio até a baixada implantando um sistema de captação de águas que funciona até hoje; enquanto que em alguns bairros da baixada a água não chega às residências, e isso parece ser algo normal na visão dos administradores / gestores atuais.
Atualmente a baixada fluminense é tratada como a lixeira do estado do Rio de Janeiro com o aval de grande parte dos incompetentes e limitados legisladores e gestores / administradores públicos que estão única e exclusivamente preocupados com suas vidas; só conseguem enxergar o povo na hora de pedir o voto, e o povo não generalizando, covarde e venal em boa parte se vende por uns trocados e depois paga caro à conta.
Em seis anos de incompetência administrativa pública municipal, foram alocados até o momento dez secretários na pasta de meio ambiente da secretaria de ambiente do município de Nova Iguaçu. Alguns destes não conseguiam identificar entre um poste e uma amendoeira qual seria o vegetal, e normalmente eram indivíduos importados como se não existissem indivíduos competentes no município para ocupar a pasta em questão.
Após ser vice prefeita e realizar uma transição de cargo, a atual prefeita assume utilizando o mesmo argumento daqueles já tão utilizado por outros que ocuparam o cargo de chefe do executivo: “Tenham paciência, estamos arrumando a casa”.
O mais interessante é que a atual prefeita neste caso fez parte daqueles que desarrumaram a casa.
Até o momento não se sabe a que veio e aonde quer chegar à atual prefeita de Nova Iguaçu. Mal assessorada e cercada de incompetentes sanguessugas, a atual prefeita prepara a festividade em comemoração ao aniversário do município.
Nada de errado se não fosse o local de difícil acesso, onde só as múmias burguesas que se quer votaram na atual prefeita se farão presentes em completa mediocridade e hipocrisia em seus forçados sorrisos amarelos para sair bem na foto.
Onde será que estava a prefeita, quando o município foi assolado por uma TROMBA D’ÁGUA em 27 de novembro de 2006, causando um prejuízo estimado de quase R$ 20 milhões de reais e levando a vida de três crianças?
De acordo com as informações metrológicas, estima-se o dobro de densidade pluviométrica que na época fora de 90 milímetros em 4 horas.
Os locais atingidos pela tromba d’água em 2006 estão em completo abandono. Quando um morador recorre à prefeitura para limpar o canal existente buscando evitar nova tragédia, os representantes do governo dizem não possuir estrutura para tal, e aí vem aquele velho jogo de empurra / empurra.
Qual a atribuição de um administrador público municipal? Não seria cuidar e selar para que os munícipes tenham segurança e qualidade de vida utilizando os recursos públicos de forma a atender as demandas essenciais?
Se os recursos que estão sendo alocados para a festividade em comemoração aos 400 anos do município, fossem realocados em ações de limpeza e manutenção nos pontos críticos abandonados, com o objetivo de mitigar e evitar possíveis tragédias, não seria estes recursos melhor utilizados, e não estaria aí uma forma de se comemorar o aniversário do município demonstrando um diferente administrativo?
Como cidadão iguaçuano, eu gostaria que a prefeita repensasse suas ações e diminui-se a distância entre os cidadãos e a prefeita o que evitaria possíveis e más conduções administrativas. Existe um bando de vermes sociais travestidos de supostos entendidos nesses ou naqueles assuntos cercando a atual prefeita, impedindo a aproximação de todo e qualquer que venha possibilitar uma visão diferente. O mais interessante é que todas essas ações realizadas pelos supostos assessores da prefeita, só contribuem de forma negativa e dão munição aos adversários políticos, que com certeza farão uso nas próximas eleições.
Com o objetivo de contribuir com a atual administração, deixo minha contribuição indicando os pontos que devem ser atacados de forma emergente com o objetivo de se evitar possíveis tragédias, lembrando que as chuvas estão por chegar.
Eis os pontos:

• Avenida Abílio Augusto Távora no bairro Alvorada no trecho da fábrica da Embeleze e do Cimento Mauá;
• Avenida Abílio Augusto Távora no bairro Mangueira e Danon;
• Avenida Abílio Augusto Távora no bairro Valverde;
• Avenida Abílio Augusto Távora no bairro de Cabuçu;
• Avenida Abílio Augusto Távora no bairro Aliança.

Estes pontos foram os mais atingidos na tromba d’água de 2006. Casas caíram, pessoas perderam bens materiais.
Estes pontos são as portas de chegadas das águas das chuvas que dessem da cerra de Madureira.
Caso nada seja feito a tempo nestes locais, poderemos mais uma vez ver as pessoas sofrendo sem poder fazer nada.

Gilvoneick de Souza José – Ambientalista
Presidente da instituição ambientalista – Defensores Ambientais do Gericinó Mendanha Tinguá - DAMGEMT
Coordenador da Assembléia Permanente das Entidades em Defesa do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro / Coordenação Baixada Fluminense – APEDEMA RJ.

2 comentários:

Alcy Maihoní disse...

O ALERTA É VÁLIDO, A NATUREZA NÃO BRINCA.

Em nome da comunidade do BAIRRO DANON, parabenizo o companheiro Gilvoneick (DAMGEMT) por citar o nosso bairro apontando-o como área crítica e que deve ser alvo de intervenções e pela memória da tromba d`água de 2006. Destaco que até presente data muitos moradores ainda vivem apreensivos toda vez que começa a cair chuva, mesmo as mais finas. Motivo: A Serra de Madureira em todo seu entorno dentro dos limites do DANON está intocável e abandonada até HOJE seja pelo Estado, seja pelo Município.

Atualmente algumas residências FICAM ALAGADAS e temos fotos comprobatórias. Muitos moradores em certos casos evitam em dias de chuva usar o banheiro não podendo utilizar a descarga, pois a rede de esgoto, fica estagnada, se é que podemos chamar tais canais de rede, pelo fato de 92% do bairro não possuir saneamento básico adequado e sem pavimentações. Lembro que na época a ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO DANON emitiu ofícios (Prefeitura e Câmara Municipal), abaixo assinados foram providenciados e mais recentemente (inicio de 2010) nos mobilizamos e fechamos até mesmo a av. Abílio Augusto Távora em protesto pacifico para que medidas fossem tomadas e infelizmente ainda estamos à mercê da própria sorte.

Temos esperanças, ainda que o PROJETO IGUAÇU numa possivel parceria entre o Governo Estadual e esta Prefeitura venha atender nossos anseios e de alguma forma amenizar e diminuir tais impactos. Lembramos que o BAIRRO DANON está inserido no programa de intervenções prioritárias deste projeto. Destaco neste blog mais uma vez a importância deste bairro, pois o Rio Botas tem sua nascente aqui em nossa área e também como Vila de Iguassu, Danon tem sua importância na história do município ou não?

Nota de esclarecimento:
Para efeito de localização o bairro MANGUEIRA não existe é apenas um pseudônimo que vigora até hoje e que muitos moradores ainda se utiliza. Doravante quando for citado tal bairro compreende-se Bairro DANON que está localizado entre o Bairro Jardim Nova Era e Bairro Palhada, pela via Abilio Augusto Távora, no entorno da encosta da Serra de Madureira.

Diretor de Educação do MAB
Coordenador da AMORDANON
Conselheiro da APA Gericinó Mendanha

Rogério Luiz Cunha disse...

Em nome da Comissão de Moradores e Amigos do Bairro Iolanda (ao lado do Bairro Danon) endosso e parabenizo as palavras do Gilvoneick. A população do nosso bairro amarga, ainda, as trágicas consequencias das chuvas passadas. Abondono, descaso, desrespeito e ingratidão com a população, definem bem o que acontece com Nova Iguaçu.