Vamos aplaudir!!!

Não consigo mais suportar quantas coisas acontecem em ano eleitoral, como o caso de CPIs mortas nos seus nascedouros, como deverá  ser a aberta para apurar fatos ocorridos no do Hospital da Posse. Tem coisas que ultrapassam os limites desse espetáculo mesquinho que a cada quatro anos se repete, sendo esses anos os mesmos em que o eleitorado escolhe, à fórceps da obrigatoriedade do voto, quem será seu próximo representante. Ora! As últimas aberturas de CPIs tem sido prenúncios dos ditos que serão desditos. Dos mal-entendidos de entendimentos. Se compete ao vereador fiscalizar atos do Poder Executivo, ele passa a ser tão cúmplice do ato que não foi fiscalizado, mas que virou o espetáculo em cartaz no tablado do seu próprio parlamento. Pode até não se coadunar, mas tem sido coadjuvante. Até quando o vereador, que foi eleito para fiscalizar atos do Poder Executivo, vai contracenar roteiros repetidos? Esse filme é reprise da reprise que se anuncia novamente a ser reprisada. Mesmo enredo, mesmo palco, mesmo show!!! Ora! Pode ser que tenha espectadores para esse espetáculo, que, na sua origem, se torna mais espetaculoso que o show que terminou e se inicia alterando apenas alguns artistas que cumprem o mesmo papel de artistas que passaram e entraram para história contando estória.