23.2.11

"NÃO ME COMPROMETA"

Por Carlos Gilberto Triel

É deselegante o que se faz com a prefeita. O que se vê nas ruas do centro da cidade com essa repetitiva freqüência de retira e repõe o comércio informal, estigmatiza-se a moça a uma figura decorativa de nenhum poder decisório.

O Sr. secretário de governo optou por não ouvir, não ver e não falar, apavorado em se expor. Ora, quando a desordem pública se consagra como marca de governo como disse o Almeida, a sensação que paira no ar é de que se mexer com o Zeca ou com o Zezinho o pau come solto.

Digam o que disserem, mas, dar-nos a impressão é de que tanto a prefeita como o seu secretário de governo não faz outra coisa senão ignorar o que se passa nas ruas, se deixando acatar por um sistema moral deteriorado que não depende de si próprio para ser sanado.

O fato é que nos tribunais ninguém pode alegar que são vitimas passivas e inocentes, pois é neste ponto que será necessário o uso da calma imperturbável para ouvir do promotor a mais desconcertante das acusações: Prevaricação.

Sem falar na espada pairada sobre as cabeças dos culpados e inocentes deste país, desde que se alastrou na opinião pública a incomoda sensação de que todos estão sujeitos, sem exceção, para o bem ou para o mal, de estarem logo mais a noite no noticiário do Jornal Nacional.

Correm as bocas dos sábios e tolos de que poderes de policia monitoram da conversa trivial até uma inegociável ida ao banheiro; sendo assim, pelas imagens reveladoras que chegam desse mesmo noticiário – conclui-se que privacidade é artigo de luxo mesmo com o rádio ligado a todo volume.

Nessa era pós Lindomar Paraíba, a cidade está sob a responsabilidade de uma prefeita de boa índole, de um secretário de governo hesitante e, sob as ordens de uma eminência parda em final de carreira.

Talvez se compreenda o porquê do Sr. secretário de governo que construiu sua vida em função do trabalho duro, íntegro e, de certa forma, disciplinado, queira ficar cego, surdo e mudo a essas idiossincrasias da vida pública, mas nesse caso, o bom senso recomenda que passe o cargo a quem tenha coragem.

Carlos Gilberto Triel é jornalista e apresenta a Ave Maria, a maior audiência das rádios no país. Na Rádio Tropical 830 AM é transmitida de segunda a sexta-feira às 17:50 horas e na web www.tropical830am.com.br

4 comentários:

andressa eliane disse...

Caraca, Triel, tem uns vinte anos que não ouvia a expressão"eminência parda"...esta vc tirou do fundo do baú, e foi brilhante...disse tudo, esta é a forma de governo que está imperando em Nova Iguaçu...

E haja idiossincrasias, né...rsrsrsrsrsrs

Dinha Pinheiro disse...

TEATRO É ARMA CONTRA DENGUE NESSE VERÃO









O CVA de Nova Iguaçu, que é o departamento da prefeitura que cuida do controle e combate a dengue, está realizando um trabalho de conscientização da população através do teatro, com grupo teatral Faz & Acontece, formado por servidores da FUNASA.

A peça Turminha Caça Dengue com duração de 25 min, convida a criançada a participar da campanha, orientando como ajudar para acabar com a dengue. O elenco é formado por, Silvio Rizo, George Mendonça, Val Nascimento, Denise Alves, André Cabral e escrita e dirigida por Tony Ribeiro.

O grupo vem atuando nas escolas do município desde Maio de 1991, realizando diversos trabalhos, contra Dengue, Aids, Drogas, Cólera, e muitos outros temas. O grupo se apresenta gratuitamente pela Secretaria de Saúde do Município em parceria com a ONG Baixada Cultural, que disponibiliza a infra-estrutura de equipamentos e transporte. Para agendar uma apresentação gratuita nas escolas, basta acessar o site www.baixadacultural.org e escolher a data disponível na agenda, como eles também trabalham com o município de Nilopólis, os dias que foram disponibilizados pra gente são as terças e quintas, neste caso é só entrar em contato com as escolas e fazer o agendamento, ou a própria escola pode fazer através do site. Se alguem tiver dúvida pode mandar um e-mail para dinhatony@yahoo.com.br. Se puderem divulgar agradeço muito.

Clarice Pudim disse...

WWW

Clarice Pudim disse...

Tem uma discussão ridícula acontecendo em Nova Iguaçu como se houvesse uma eleição para a secretaria de cultura Daniel x Filipac e outros. Caramba, na primeira gestão de Lindberg a secretaria mais parecia um osso de cachorro naquela brincadeira de jogar avanço onde quem pegasse ficava. Pois bem, quatro conseguiram pegar osso e lá ficou Roberto Lara, Daniel Guerra, Lino Rocca e Jorge Cardoso. O que aconteceu na cultura da cidade? Eu respondo, nada. Ah! já ia esquecendo, aconteceu sim, um grupo de forró Pimenta do Reino conseguiu trabalhar bastante no município, grupos de teatro de fora como o Nós do Morro ganhou rios de dinheiro aqui porque como foi dito nós não temos capacidade nenhuma, nossos artistas e trabalhadores da cultura são bundões, segundo a artista plástico Raimundo Rodrigues. E ainda por cima fico sabendo que Daniel Guerra e Sr. Filipac são ainda sub secretários de cultura e recebem um salário pra isso e que não é pouco. Engraçado, sou habituada a frequentar a secretaria e a "Casa de Cultura de Nova Iguaçu" e nunca os vi por lá, será que o trabalho deles é externo fazendo shows de forró e exposições de artes plásticas, enquanto Silvia Regina hoje interina como secretária de cultura e espero que pelo ao menos nisto nossa prefeita tenha bom senso e a efetive no cargo, está lá trabalhando incansavelmente pela cultura do nosso município sem recursos e sem apoio. Pimenta do reino nos olhos dos outros NÂO é refresco. Que PTzinhozinho que nós temos aqui, que se presta a este papel ridículo e que como dizem é mesmo o partido da boquinha.
Fili... o que mesmo? (completem vocês)