Parece que a festa do Dia do Trabalhador vai ser debaixo de muita água, conforme nos informa o Clima Tempo. Só no sábado o sol reaparece.
Um comentário:
Anônimo
disse...
DIA DO TRABALHADOR
Quero deixar registrado neste BLOG uma homenagem aos amigos trabalhadores do SINTSAUDE, SINDSPREV E SINTRASEF,à todos os profissionais de saúde da Rede Pública e Privada pela solidariedade de uma luta que é sempre muito nossa contra o exercício de poder sobre aqueles que promovem os serviços para uma sociedade com qualidade de vida. Quero também homenagear a População Que Vive Na Rua e trabalha. Quero homenagear os trabalhadores da imprensa que vem fazendo história em Nova Iguaçu.Em especial, Almeida dos Santos e Claudia Maria...pensadores que não calam no debate da vida política desta cidade.Sem dúvida, fazem história.
Chicago, 1º Maio de 1886.
Baixos salários e jornadas de trabalho que se estendiam até 17 horas diárias eram comuns nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX. Férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam. Para ter amparo em momentos difíceis, os trabalhadores inventavam vários tipos de organização como as caixas de auxílio mútuo, precursoras dos primeiros sindicatos. Com as primeiras organizações, surgiram também as campanhas e mobilizações reivindicando maiores salários e redução da jornada de trabalho. Greves, nem sempre pacíficas, explodiam por todo o mundo industrializado. Chicago, um dos principais pólos industriais norte-americanos, também era um dos grandes centros sindicais. Duas importantes organizações lideravam os trabalhadores e dirigiam as manifestações em todo o país: a AFL (Federação Americana de Trabalho) e a Knights of Labor (Cavaleiros do Trabalho). As organizações, sindicatos e associações que surgiam eram formadas principalmente por trabalhadores de tendências políticas socialistas, anarquistas e sócio-democratas. A data que comemora o Dia do Trabalhor no Brasil e Dia do Trabalho nos demais países,surgiu justamente de uma situação de conflito entre trabalhadores e patrões. Ela foi escolhida como homenagem a uma greve geral que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, centro industrial dos Estados Unidos. Neste dia, os trabalhadores revoltados com as condições desumanas de trabalho saíram às ruas para fazer suas reivindicações. Exigiam, entre outras coisas, a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Houveram muitos discursos, passeatas, e piquetes nessa data e a polícia acabou intervindo para reprimir duramente os trabalhadores; prisões, feridos e até mortos no confronto entre policiais e operários. Para lembrar e homenagear este dia de reivindicações, mortes, e lutas por melhores condições de vida para o trabalhador, um congresso socialista, realizado em Paris em 1889, instituiu o dia 1º de maio como o Dia Mundial do Trabalho.
Brasília, 29 de abril de 2008.
Por falar das condições climáticas para a festa do Dia do Trabalhador...vamos comentar sobre os trabalhadores que vivem na rua. A primeira Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, realizada pelo MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME(MDS)divulgou na terça-feira, 29/04/2008, considerando trabalho e vínculo familiar que de cada cem pessoas que moram na rua, 71 trabalham e 52 têm pelo menos um parente na cidade onde vivem.A atividade mais freqüente é a coleta de material reciclável e uma significativa parcela considera boa a relação com seus familiares. A pesquisa, executada em outubro de 2007, envolveu 71 municípios (23 capitais e 48 cidades com mais de 300 mil habitantes).
PROFISSÃO -16% dessas pessoas pedem dinheiro para sobreviver. -59% afirmaram ter profissão, principalmente relacionada à construção civil, ao comércio, ao trabalhado doméstico e ao serviço de mecânica. 48% disseram que nunca tiveram a carteira de trabalho assinada.
VÍNCULO FAMILIAR -52% dos entrevistados declararam que têm algum parente na cidade onde vivem. -34% mantêm contatos freqüentes com a família. -39% classificam como boa essa relação. -46% sempre viveram no município em que moram atualmente.
DOCUMENTAÇÃO -75% têm pelo menos um documento. -59% porta carteira de identidade. -88,5%, não é atendida por programas governamentais. -A aposentadoria, o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) atingem, no máximo, pouco mais de 3% desta população.
ALFABETIZAÇÃO -82% entre as pessoas que vivem na rua,alfabetizados é de predominancia masculina. -53%, entre 25 e 44 anos, sendo que 30% se declararam negros, índice bem acima da média nacional, que é de 6,2%. -29,5% (54% entre o conjunto dos brasileiros)se consideram brancos. -95% não estudam atualmente. -74% sabem ler e escrever, mas 63,5% não concluíram o ensino fundamental.
VIVER NA RUA -A renda, na maioria dos casos, varia de R$ 20 a R$ 80 semanais. -Os problemas causados pelo alcoolismo e as drogas são apontados por 35,5% dos entrevistados como o principal motivo para passar a viver na rua. -O desemprego, com 30% das citações. -Os conflitos familiares, com 29%, compõem o quadro de razões que os levam a viver nas ruas. -70% costumam dormir na rua. -22% em albergues. -46,5% preferem passar a noite na rua, principalmente por causa da liberdade. -44% manifestaram preferência pela instituição, por temer a violência. -Quase metade (48%) dos entrevistados que participaram do levantamento está há mais de dois anos dormindo na rua ou em albergue.
ALIMENTAÇÃO -80% das pessoas em situação de rua fazem pelo menos uma refeição por dia. -27% utilizam o próprio dinheiro para comprar comida. -30% afirmaram ter algum problema, como hipertensão, distúrbio mental e Aids. -19% fazem uso de medicamentos.
HIGIENE -33% utilizam a própria rua. -31%, os albergues. -14%, banheiros públicos. -Estes também são os lugares mais utilizados para fazer as necessidades fisiológicas. -Sobre discriminação, as principais queixas se referem a entrar em estabelecimentos comerciais e transporte coletivo.
I Encontro Nacional sobre População em Situação de Rua, promovido em 2005 decidiu sobre a aplicação desta pesquisa. O MDS investiu R$ 1,5 milhão neste levantamento.
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DIA DO TRABALHADOR
Quero deixar registrado neste BLOG uma homenagem aos amigos trabalhadores do SINTSAUDE, SINDSPREV E SINTRASEF,à todos os profissionais de saúde da Rede Pública e Privada pela solidariedade de uma luta que é sempre muito nossa contra o exercício de poder sobre aqueles que promovem os serviços para uma sociedade com qualidade de vida.
Quero também homenagear a População Que Vive Na Rua e trabalha.
Quero homenagear os trabalhadores da imprensa que vem fazendo história em Nova Iguaçu.Em especial, Almeida dos Santos e Claudia Maria...pensadores que não calam no debate da vida política desta cidade.Sem dúvida, fazem história.
Chicago, 1º Maio de 1886.
Baixos salários e jornadas de trabalho que se estendiam até 17 horas diárias eram comuns nas indústrias da Europa e dos Estados Unidos no final do século XVIII e durante o século XIX. Férias, descanso semanal e aposentadoria não existiam. Para ter amparo em momentos difíceis, os trabalhadores inventavam vários tipos de organização como as caixas de auxílio mútuo, precursoras dos primeiros sindicatos.
Com as primeiras organizações, surgiram também as campanhas e mobilizações reivindicando maiores salários e redução da jornada de trabalho. Greves, nem sempre pacíficas, explodiam por todo o mundo industrializado. Chicago, um dos principais pólos industriais norte-americanos, também era um dos grandes centros sindicais. Duas importantes organizações lideravam os trabalhadores e dirigiam as manifestações em todo o país: a AFL (Federação Americana de Trabalho) e a Knights of Labor (Cavaleiros do Trabalho). As organizações, sindicatos e associações que surgiam eram formadas principalmente por trabalhadores de tendências políticas socialistas, anarquistas e sócio-democratas.
A data que comemora o Dia do Trabalhor no Brasil e Dia do Trabalho nos demais países,surgiu justamente de uma situação de conflito entre trabalhadores e patrões. Ela foi escolhida como homenagem a uma greve geral que aconteceu em 1º de maio de 1886, em Chicago, centro industrial dos Estados Unidos. Neste dia, os trabalhadores revoltados com as condições desumanas de trabalho saíram às ruas para fazer suas reivindicações.
Exigiam, entre outras coisas, a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Houveram muitos discursos, passeatas, e piquetes nessa data e a polícia acabou intervindo para reprimir duramente os trabalhadores; prisões, feridos e até mortos no confronto entre policiais e operários.
Para lembrar e homenagear este dia de reivindicações, mortes, e lutas por melhores condições de vida para o trabalhador, um congresso socialista, realizado em Paris em 1889, instituiu o dia 1º de maio como o Dia Mundial do Trabalho.
Brasília, 29 de abril de 2008.
Por falar das condições climáticas para a festa do Dia do Trabalhador...vamos comentar sobre os trabalhadores que vivem na rua.
A primeira Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua, realizada pelo MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME(MDS)divulgou na terça-feira, 29/04/2008, considerando trabalho e vínculo familiar que de cada cem pessoas que moram na rua, 71 trabalham e 52 têm pelo menos um parente na cidade onde vivem.A atividade mais freqüente é a coleta de material reciclável e uma significativa parcela considera boa a relação com seus familiares.
A pesquisa, executada em outubro de 2007, envolveu 71 municípios (23 capitais e 48 cidades com mais de 300 mil habitantes).
PROFISSÃO
-16% dessas pessoas pedem dinheiro para sobreviver.
-59% afirmaram ter profissão, principalmente relacionada à construção civil, ao comércio, ao trabalhado doméstico e ao serviço de mecânica.
48% disseram que nunca tiveram a carteira de trabalho assinada.
VÍNCULO FAMILIAR
-52% dos entrevistados declararam que têm algum parente na cidade onde vivem.
-34% mantêm contatos freqüentes com a família.
-39% classificam como boa essa relação.
-46% sempre viveram no município em que moram atualmente.
DOCUMENTAÇÃO
-75% têm pelo menos um documento.
-59% porta carteira de identidade.
-88,5%, não é atendida por programas governamentais.
-A aposentadoria, o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) atingem, no máximo, pouco mais de 3% desta população.
ALFABETIZAÇÃO
-82% entre as pessoas que vivem na rua,alfabetizados é de predominancia masculina.
-53%, entre 25 e 44 anos, sendo que 30% se declararam negros, índice bem acima da média nacional, que é de 6,2%.
-29,5% (54% entre o conjunto dos brasileiros)se consideram brancos.
-95% não estudam atualmente.
-74% sabem ler e escrever, mas 63,5% não concluíram o ensino fundamental.
VIVER NA RUA
-A renda, na maioria dos casos, varia de R$ 20 a R$ 80 semanais.
-Os problemas causados pelo alcoolismo e as drogas são apontados por 35,5% dos entrevistados como o principal motivo para passar a viver na rua.
-O desemprego, com 30% das citações.
-Os conflitos familiares, com 29%, compõem o quadro de razões que os levam a viver nas ruas.
-70% costumam dormir na rua.
-22% em albergues.
-46,5% preferem passar a noite na rua, principalmente por causa da liberdade.
-44% manifestaram preferência pela instituição, por temer a violência.
-Quase metade (48%) dos entrevistados que participaram do levantamento está há mais de dois anos dormindo na rua ou em albergue.
ALIMENTAÇÃO
-80% das pessoas em situação de rua fazem pelo menos uma refeição por dia.
-27% utilizam o próprio dinheiro para comprar comida.
-30% afirmaram ter algum problema, como hipertensão, distúrbio mental e Aids.
-19% fazem uso de medicamentos.
HIGIENE
-33% utilizam a própria rua.
-31%, os albergues.
-14%, banheiros públicos.
-Estes também são os lugares mais utilizados para fazer as necessidades fisiológicas.
-Sobre discriminação, as principais queixas se referem a entrar em estabelecimentos comerciais e transporte coletivo.
I Encontro Nacional sobre População em Situação de Rua, promovido em 2005 decidiu sobre a aplicação desta pesquisa. O MDS investiu R$ 1,5 milhão neste levantamento.
FONTE:em questão
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