8.4.08

Atenção, secretário!

Nada tenho contra o secretário municipal de Meio Ambiente, José Augusto. Presidente municipal do PV e ligado ao setor ambientalista, creio que o secretário deveria passear pelo Calçadão de Nova Iguaçu. É que o barulho produzido pelas potentes caixas-de-som das lojas, anunciando produtos aos berros, não é apenas uma questão a ser combatida pelo Departamento de Posturas. Poluição sonora tmbém é um crime ambiental e, portanto, condiz com a pasta de Meio Ambiente. Não quero aqui, secretário, ser um crítico, apenas. Quero ser propositivo, também. Sabemos que há limites em decibéis para os ouvidos humanos e, com um simples decibelímetro (creio que seja esse aparelho), seria muito simples aferir a poluição sonora produzida pelas lojas. Vale ressaltar, ainda, que uma ação severa de fiscalização, contará com todo apoio da Imprensa. Afinal, esse é um mal que agride muita gente. Os funcionários de algumas lojas, por exemplo, estão submetidos a barulhos diários que transformam os seus respectivos meio ambiente e locais insalubres. O caso não é desempregar os locutores, não. Mas o que não pode acontecer é o cidadão sofrer. O Centro da cidade pode ser mais humano e essa poderá ser uma conquista do emprenho da sua secretaria. Limitar o volume do som, dentro dos padrões aceitáveis, não é impedir a propaganda ou tampouco desempregar o locutor. É, na verdade, contribuir para o Meio Ambiente.

Nenhum comentário: