Por Almeida dos Santos
O governo lindberguiano foi duramente criticado por importar secretários e, por diversas vezes, colocar de lado os seus verdadeiros aliados de "primeira hora". É bem verdade que quem escolhe o secretariado de um governo é o seu governante, e, desta maneira, podemos dizer que o governo Sheila Gama está cometendo os mesmos erros do seu antecessor. Hoje os cargos mais importantes no campo do diálogo político estão ocupados por pessoas que não viveram a realidade da política iguaçuana. Lembro que assim que assumiu, Lindberg Farias disse a um jornal a seguinte pérola: "amigo meu não me pede emprego". Na ocasião ele acabara de assumir o seu primeiro mandato. Este Blog foi o primeiro a chamar a atenção para a declaração de Lindberg Farias e que a mesma iria provocar um rebuliço administrativo e político, culminando em diversos pedidos de abertura de CPIs e até mesmo o direito de remanejar parte do Orçamento. Não deu outra: na história da política local nunca um prefeito sofreu tantos pedidos de aberturas de CPIs quanto o de Lindberg.
Depois de cometer tal erro em sua declaração, Lindberg tentou se redimir buscando seus os aliados de primeira-hora para fazerem parte do governo que, estranhamente, já falava em línguas estranhas à classe política local. Lindberg passou e o fruto da sua gestão está plantado em centenas de procedimentos preparatórios no Ministério Público, onde grande parte desses procedimentos se resultou na insatisfações de aliados.
Hoje o governo Sheila Gama se espelha no modelo lindberguiano de governar. Quem mora e acompanha a política em Nova Iguaçu acaba percebeno tantos "corpos estranhos" na administração municipal, lembando-se do GovernoLindberg. Os fiéis aliados de Sheila, ainda que com a expressão dos sorrisos nos lábios, trazem no peito um sentimento de traição que se manifesta de forma silenciosa para as pessoas, mas que no íntimo do silêncio é cada vez mais latente, visceral e inquietante. A família Gama, mesmo quando não ocupava o soberano poder da cadeira de chefe maior do Executivo Iguaçuano, ainda contava com a dedicação dessas pessoas, que, para quem acompanha a história política local, sabe que elas estão relegadas ao segundo plano na estrutura administrativa. É como se fosse o cumprir das sábias palavras de Ulisses Guimarães, que dissera: "o dia do benefício é a véspera da ingtatidão". Com base na estrutura administrativa da Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu podemos dizer que o governo Sheila Gama se assemelha ao do seu antecessor. Portanto, diante desta crise política que se manifesta silenciosamente no atual momento da gestão Gama, podemos dizer que os atuais interlocutores serão os maiores responsáveis por uma crise que há de vir e não demora muito. O caso Previni é apenas o prefácio de um livro de tormenta que poderá ser escrito pela prefeita. Lembro que muitas vezes esse Blog antecipou crises que Lindberg iria enfrentar, e, desta vez será com Sheila Gama, a quem terá de recorrer os seus verdadeiros aliados locais para agirem como "bombeiros". Não sou Nostradamus, mas isso é o prenúncio escrito neste modelo adotado por Sheila Gama, já visto anteriormente. Aguardem!!!
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