Explicando sobre a explicadora
*Almeida dos Santos
O Brasil realmente é um país paradoxal, onde, às vezes, a resposta para o problema está na construção do próprio problema. Percebi isso em um episódio recente que me envolveu, o meu filho e a escola aonde estuda, que é particular. É que percebendo as dificuldades no aprendizado da criança, muito respeitosamente, pedi à professora que intensificasse nos deveres de casa, o que culminou em uma resposta um tanto quanto espantosa, mas elucidativa.
A resposta da professora para o pai que pedira simplesmente para aumentar a carga de deveres foi a de que ele deveria colocar a criança em uma explicadora. Foi neste exato momento que comecei a refletir e pensar: será que agora a explicadora faz parte da grade pedagógica de uma escola? E pelo que parece, descubro que sim.
Assim como no vestibular, onde o estudante tem que aprender em um ano tudo aquilo que não aprendeu nos três anos do ensino médio, a explicadora aos poucos vai ganhando o seu espaço na grade de formação de uma pessoa. Tanto é que a palavra vestibular não é verbo, mas alguns professores identificam os seus alunos como “vestibulando”, transformando o vestibular em verbo. Então, pelo que parece, ao colocar meu filho em uma explicadora ele virará um “explicadorando”.
Mas vamos à raiz do problema que mostra as contradições deste país. Se na educação a solução do ensino começa no colégio e termina na explicadora, numa espécie de que começa na professora e termina na professora paralela, na área de Segurança Pública a solução começa na polícia e termina na milícia, que é um grupo paramilitar composto, em sua maioria, por militares.
Um exemplo interessante desses paradoxos pode ser visto na relação do caos na Saúde e o aumento dos templos, que de certa forma substituíram as rezadeiras. O maior argumento na conquista das almas para Cristo está no apelo emocional da cura. Ou seja: se o hospital não resolve, o jeito é se curar na fé. Com o mais profundo respeito a Jesus Cristo, ele tem sido receitado aqui e acolá para diversos males, onde os homens de gravatas substituem os de jalecos brancos.
Para finalizar esta pequena crônica sobre a simples resposta da professora, vamos embarcar em um ônibus. Isso mesmo! Se for no horário do rush, com certeza teremos a incontestável resposta dos motivos que fizeram surgir as vans.
4 comentários:
Até hoje, eu não consigo entender, por que temos que colocar nossos filhos e netos em "explicadoras". Mandamos nossos jovens para as escolas, por forças de Leis da educação. E ser isto não for feito podemos ser punidos. Porque não é instituído o ensino em casa com o acompanhamento destas explicadoras, e quando o aluno se senti se preparado prestaria os exames nas escolas publicas. Seria muito bom para todos. Outro dia fui a uma "Brizolão"? E estava estacionado no pátio um viatura policia, por conta de brigas entre as alunas.
Até hoje, eu não consigo entender, por que temos que colocar nossos filhos e netos em "explicadoras". Mandamos nossos jovens para as escolas, por forças de Leis da educação. E ser isto não for feito podemos ser punidos. Porque não é instituído o ensino em casa com o acompanhamento destas explicadoras, e quando o aluno se senti se preparado prestaria os exames nas escolas publicas. Seria muito bom para todos. Outro dia fui a uma "Brizolão"? E estava estacionado no pátio um viatura policia, por conta de brigas entre as alunas.
IMPERIUS REX
Colocado aqui por se prima.
Finalmente, as sub prefeituras, estarão de volta a está Cidade. a Fênix, alça voo de entre as cinzas. Serão primeiramente, instaladas em número de nove nas Unidades Regionais de Governo. E depois. serão instituídas mas vinte e nove, outras. Não entendi para que tantas. Mas o "grilo" meu amigo de estimação, que convivi comigo. Lembrou. Deve ser para atender aos vereadores, que são em torno de vinte e um e os amigos do executivo. Eu e o grilo, achamos que deveria haver um concurso para isso. O gesto público é um cargo de grande responsabilidade. Afinal? Ele vai administras as Unidades em nome da PREFEITA SHEILA GAMA.
Cabe, lembrar a uma ex prefeita de uma cidade da baixada fluminense, que não foi o ex prefeito , consorte, da atual prefeita de Nova Iguaçu, instituiu as sub prefeituras, elas são anterior a ele. E firmo este dito, citando dois grandes administradores - Hilton Neves em Santa Rita, assessorado pelo grande AMARAL - Vila de *Cava, e no Cabuçu o Fausto no Bairro da Mangueira.
Porque o novo hospital virtual, ao invés de ser construído no atual aeroporto da cidade, não é colocado na Unidade Regional de Governo Austin no bairro do Riachão, com o alcance da população da Unidade Regional de Governo do Cabuçu. Está nova unidade de saúde também,alcançaria s residentes na Unidade de Governo de Comendador Soares.
A base para a postagem de comentário anterior foi o Programa Perfil da Baixada do dia 18062010.
NAMOR
IMPERIUS REX
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