22.1.09

Mágica

O Banco do Brasil premiou Lindberg Farias em razão do projeto Bairro-Escola, na qual chamamos de Bairro-Estória. Chamamos assim pelos motivos aos quais farei as devidas considerações. Vejamos:


Em audiência pública na Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, ontem, o secretário municipal de Educação, Jailton de Souza e Silva, confirmou que há um déficit de 25 mil vagas nas escolas municipais. Se há esse déficit, fica lógico que existem crianças fora das salas de aula. Porém, o discurso do prefeito e o da primeira-dama contraria a Lei da Física e faz dois corpos ocuparem o mesmo espaço. É, esse rapaz chamado de Farias - lembrem-se que farias é o futuro do pretérito imperfeito, portanto Lindberg Farias tem vício na origem - gosta de fazer o discurso do Bairro-Escola. Se faltam vagas para crianças nas salas de aula, como poderá um aluno estudar em tempo integral? Aliás, se há dois turnos, é sinal que é manhã e tarde. Tempo integral seria apenas um turno, ora bolas! Vamos além. O prefeito fala de Educação como se aqui fosse a pasta a principal prioridade do governo. Mas não é. Como escrevemos outro dia, a única escola que estava em construção e deveria ser entregue à população em 2006, até hoje conta com a obra paralisada. Isso revela que a população cresce e que a não construção de escolas contribui para uma demanda reprimida, hoje conhecida como um déficit de 25 mil vagas. Olha que não estamos falando de projetos pedagógicos!!!!

Apesar de ter apenas 38 anos, sou avô emprestado de cinco netos filhos de ex-enteadas. O mais novo tem pouco mais de um mês, mas quando estiver na fase escolar, acredito que o nome de Lindberg Farias já tenha sido apagado da história de Nova Iguaçu, ou, caso contrário, lembrado como o prefeito que não gosta de escolas.

O que me assusta é a parcimônia do meu povo. Mas dirá o tempo quem foi Lindberg Farias.

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