Por Emplumadinho
No sábado, 30 de julho, o Jornal de Hoje publicou uma reportagem
sobre uma mãe cujo filho morreu e vários dias se passaram antes que o
feto fosse retirado de sua barriga. Segundo a reportagem:
1)O pesadelo começou quando a mãe deu início ao pré-natal, na UBS
Jardim Jasmim;
2)Uma médica desta UBS, depois de atendê-la três vezes, disse que
sua gravidez era de risco e que não mais a atenderia, o que deveria
ser feito no Hospital da Posse;
3)No Hospital da Posse, teve o pedido de consulta negado quatro
vezes, sendo que na última foi informada para que apenas retornasse em
caso de emergência. Ou seja: O Hospital não considerou esta gravidez
de risco;
4)A família entrará com ação por negligência contra o Hospital da
Posse e o Posto de Saúde.
Até aí, como disse no título, seria um caso, a ser comprovado, de
negligência no atendimento médico. Porém, se somarmos as denúncias,
abaixo listadas, que recebemos de vários pacientes da UBS Jardim
Jasmim, pode-se configurar a ocorrência de CRIME, contra a saúde
pública em geral e esta família em particular. As denúncias são:
1)Apenas pacientes ligados a um determinado político, muito ilustre,
são atendidos, com agendamentos rápidos e tratamento vip;
2)Os remédios são desviados do posto, sendo distribuídos no Centro
Social do tal "ilustre" político;
3)Vários médicos recebem salários pelo posto, mas prestam serviços
no Centro Social ou em uma igreja ligada ao mesmo político.
Como eu disse, por enquanto são apenas denúncias, mas facilmente
comprováveis através de visitas ao locais citados e entrevistas com os
moradores.
A reportagem do Raphael Bittencourt está ótima, mas creio que pode
ser aprofundada...
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