Ao que parece, a entrada do PRB no governo Dilma Roussef atenderá a duas necessidades: a primeira, reforçar o time do Planalto na briga pela prefeitura de São Paulo, com a entrada de José Serra na disputa. A ideia seria atrair o voto dos evangélicos, que rejeitam Fernando Hadad, preferido de Dilma, desde que ele, como ministro da Educação, mandou distribuir o chamado "kit-gay" nas escolas.
O segundo objetivo é levar para a base aliada o PRB de Crivella para contrapor uma possível saída do PDT, cujo presidente, Carlos Lupi, além de ser aliado de Antonio Anastasia (PSDB) em Minas Gerais, já declarou apoio a Aécio Neves, do mesmo partido, para presidente em 2014.
Prova da insatisfação do PDT com o Planalto é que, na votação do Fundo de Previdência dos Servidores, 84% dos deputados do partido votaram contra o governo, índice maior até do que o do DEM, que teve 81% de votos contra.
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