Por Carlos Gilberto Triel
Teve um instante que a vi alem do imbróglio em que se metera. Algo como jóia rara, que não faz tipo nem se dissimula em sites de relacionamentos. Qual o quê, os dias se passaram e, vi que vi errado, me deixei levar pela sublimação da foto, e larguei de mão...
A outra história começou naquele dia da posse, rosto tenso, ao lado dum paraibão marrento, disposto a roer a corda e pular fora do acordo, veio de pronto à solidariedade e a angústia das pequenas coisas ridículas do qual falava Fernando Pessoa.
Quando enquadrou o Secretário de Segurança do Estado exigindo que se apurasse e punisse os assassinos do amigo, voltei aos versos da linha reta e, fascinado pela coragem, olhei-a com a mesma indiscrição, não dos moços de fretes, mas de quem sabe um pouco mais.
Acreditei que à conversa mole de iludir seja lá quem fosse com promessas, não era sua praia, então veio o trem suspenso. E o que se viu foi à interação com a elite que aceita tudo, desde que se nomeiem seus afins; políticos medíocres como disse um dos seus secretários.
Nada foi tão patético quanto à bronca dada ao símbolo da cidade desbotado na viatura oficial, estacionada numa rua de camelôs. Que decepção, abaixou-se para “longe da possibilidade do soco”, se permitiu governar refém de bombeiros e de vereadores meia sola.
Eu não sei o quanto custou o capricho em ser prefeita. Entretanto nada justifica ligar o automático do sorriso e, ungida por qualquer abençoado, fazer de cada cidadão o seu gafanhoto, como se todos fossem iguais as CPIs de mentirinhas à espera da mariola oficial.
Carlos Gilberto Triel é jornalista. Ouça a oração da Ave Maria de 2ª a 6ª feira 17:50hs Rádio Tropical 830AM. http://www.tropical830am.com.br/
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