Por Carlos Gilberto Triel
Nos anos 70, o roteirista francês Jean Claude Carriére filmou com a direção de Luiz Bunniel sua obra prima “O Discreto Charme da Burguesia” em que, um grupo de amigos se reúne para um esperado jantar, que não se realiza, pelos motivos mais bizarros e variados.
Não foi um filme popular, contudo a discussão filosófica em cima dos costumes burgueses se mostrou um achado, sobretudo, pela critica repleta de humor negro à hipocrisia que valida às relações superficiais e de aparências em todos os tempos.
Nesse filme, os personagens são tão surrealistas, como os atores desse nosso governo de faz de conta. Ao ver a prefeita sorrir em inaugurações capengas, nas festas e coquetéis, se imagina o tamanho do ego dessa turma; se dão a importância que não têm.
Já se passaram dois anos do retorno da trupe que veio na aba de Lindberg. E é deplorável que secretários e auxiliares mais próximos estejam a rodopiar em voltas de salas e reuniões, ameaçados de mentirinha por uma CPI do Carnaval, pra tudo, tudo acabar em mariola.
É difícil entender como se pode governar uma cidade sem um mínimo de conhecimento das necessidades proeminentes da região. Não se sabe de coisa alguma e, o que se faz é pessoal e, a com grife inconfundível da farinha pouca meu pirão primeiro.
O governo do casal de prefeitos é ruim, e mesmo assim quer continuidade. E se um acordo maluco vier a efetivar a reeleição dessa família, a culpa uma vez mais será da oligárquica casta de Nova Iguaçu que a cada eleição se rende a novos forasteiros.
Contratar agência de publicidade em final de mandato, para gerenciar uma verba de 5 milhões destinados a Comunicação Social, é uma afronta a inteligência do cidadão! E para não ser deselegante e, sendo, assim a propaganda não é só a alma, mas um grande negócio.
Carlos Gilberto Triel é jornalista. Ouça a oração da Ave Maria de 2ª a 6ª feira 17:50hs Rádio Tropical 830AM. www.tropical830am.com.br
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