Prosseguindo em suas acusações da Tribuna, Marcos Fernandes disse que, caso a verba de mais de R$ 1 milhão fosse distribuída igualmente às 23 agremiações, cada uma deveria receber em torno de R$ 50 mil. Porém, segundo ele, poucas receberam este valor.
Além disto, relatou várias irregularidades, com escola recebendo subvenção de R$ 50 mil e não desfilando e bloco recebendo R$ 30 mil para desfilar com 16 componentes. Apresentou também no telão as fotos dos palanques mixurucas que foram montados nos bairros. Aliás, denunciou que ninguém sabe como foi pago o carnaval nos 18 bairros.
Depois de discursar por mais de 30 minutos praticamente sem contestação, Marcos Fernandes ainda recebeu apoio do governista Carlinhos Presidente, que reclamou da forma como a subvenção foi recebida pelas escolas.
Segundo Carlinhos, metade da subvenção foi paga antecipadamente com uma carta de crédito que só poderia ser utilizada na Casa Pinto, que cobra valores, segundo ele, muito acima do mercado.
Já a segunda parcela, de acordo com o vereador, foi recebida apenas na sexta feira de Carnaval, o que teria sido motivo para que a escola de Três Corações, presidida pelo Paulinho, ex-motorista de Lindbergh, não aparecesse no desfile. Ressalvo apenas que esta última informação não foi de Carlinhos Presidente, mas da "rádio corredor" da Prefeitura.
A história está posta. Agora, é aguardar os desdobramentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário