"Tigú Guimarães deixou um novo comentário sobre a sua postagem "O varejo atacado":
"Eu só nao sei é como nao foi prevista esta migracao...E todo um processo
longo que houve de diminuir a fama da BF de violenta depois das UPPs do
Río, era lógico que o melhor caminho era a baixada...Nem tao longe e
nem tao perto..e como o estado do RJ nao tá nem aí mesmo para a baixada
que só a ve como um punhado de votos para depois governar somente para a
CIDADE do RJ, por isso digo a "loucura" da necessidade de, pelo menos
assustar, um movimento de criacao do estado da Baixada Fluminense".
Ps. do Almeida: O comentário acima, do nosso amigo Tigú Guimarães, que acessa o Blog de países da Europa e acompanha a política local, chama a atenção para um fato que escrevi neste mesmo espaço de comunicação. Observando bem, a Baixada Fluminense, apesar de ser composta por 13 cidades que estão situadas na região Metropolitana do Rio de Janeiro, é resposável por parte considerável do PIB fluminense e, ainda, somada a população das cidades da Baixada o mantante de pessoas é acima de mais de 10 estados federados. Além de ser composta por 13 das 92 cidades fluminenses, a Baixada está situada no eixo da principal rodovia que liga os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. Certa ocasião escrevi um artigo para o Bloletim da Economia Fluminense, que é editado pela UFF, UFRJ, UERJ e PUC - assim era na época da Fundação Cide -, a respeito desse assunto. No artigo, falei da importância das fábricas que estão instaladas na Baixada e também o volume de transação financeira em razão do grande pólo comercial regional. Poucas vezes a Baixada Fluminense se viu representada em seu devido lugar e, oriundo da Baixada, apenas um dos seus políticos chegou ao Senado Federal, que foi Hidekel de Freitas Lima. Ou repensamos o peso da Baixada dentro do cenário político e econômico do estado ou, então, estaremos fadados ao crescimento apenas dos "arranhas céu" que brotam no chão baixadense.
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