Deu no Extra

Por Claudia Maria

Vejam a matéria publicada hoje no Extra online. Lindberg cheio de si de Farias, quer romper aliança entre PMDB e PT e Pezão é irônico.

Antero Gomes e Marcelo Dias

"Eleição não é concurso de beleza. Se não for assim, vamos chamar a Juliana Paes". A frase do vice-governador Luiz Fernando Pezão, num tom bem-humorado, tem direção certa: a candidatura do senador petista Lindbergh Farias, conhecido nos meios políticos como "Lindinho", ao governo do estado, em 2014. Rápido no gatilho, o petista avisa: vai pedir o rompimento da aliança PT-PMDB no Rio.
A polêmica, até então mais comedida, ganhou anteontem novos contornos. Os peemedebistas Eduardo Paes e o governador Sérgio Cabral foram a Brasília agradecer o apoio da presidente Dilma Rousseff à reeleição do prefeito. Levaram a tiracolo o vice-governador Luiz Fernando Pezão, também do PMDB. Os três tiraram uma foto com as mãos sobrepostas no melhor estilo "um por todos, todos por um". Lindbergh se encrespou:
- O PMDB tem candidato (Pezão). O PT também. Isso é fato. O papel de Dilma e Lula será mais à frente, com o apoio ao candidato que for para o segundo turno - disse Lindbergh, temendo uma aliança política do PMDB para atrair o apoio do PT a uma candidatura de Pezão.

O PMDB, de Cabral e Pezão, conseguiu 22 prefeituras do estado no primeiro turno e foi para o segundo turno em quatro. A maior vitória foi na capital. E levou Itaboraí, uma das cidades mais cobiçadas este ano.


Os petistas, liderados por Lindbergh, levaram dez prefeituras e foram para o segundo turno em quatro. Na capital, a legenda foi vice do PMDB de Eduardo Paes. Uma das vitórias mais comemoradas foi a retomada de Angra dos Reis, berço do partido no estado.

Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/brasil/eleicoes-2012/lindbergh-vai-pedir-rompimento-da-alianca-pt-pmdb-no-rio-ja-flerta-com-psb-6356483.html#ixzz28uN20CTw

PS. da Claudia Maria: O que o ex-prefeito de Nova Iguaçu precisa lembrar é que precisa muito do PT nacional para "segurar" seus processos. Acaba de ser condenado no primeiro e corre o risco de ter uma enxurrada levando em consideração que são 600 no Ministério Público Estadual e pelo menos 5 inquéritos no Supremo, alguns deles nas mãos de Joaquim Barbosa.