12.6.07

Correlação de forças

Hoje o colunista do jornal HORA H, Jota Carvalho, deu uma notinha sobre a candidatura da deputada estadual Sheila Gama (PDT) à Prefeitura de Nova Iguaçu. Se confirmado este fato, cuja probabilidade é grande para acontecer, o cenário político e a correlação de forças partidárias em Nova Iguaçu passam a desenhar um novo cenário.
Antes de começar as minhas análises, quero deixar claro que o que escrevo são hipóteses, portanto devem ser interpretadas como tais.

Sheila Gama, se candidata à prefeita, ela não deverá abrir mão do apoio de Nelson Bornier (PMDB). Para isso, é claro, Bornier indicaria um vice para a sua chapa. Esta situação daria a Nelson Bornier um tranquildade quando ao resultado final da eleição. Se eleita, parte significativa da vitória poderá a ser atribuída a Bornier. Neste caso, sairia ele fortalecido o suficiente na manutenção da sua vida política. Porém, caso a candidata apoiada por ele seja derrotada, isso não recairá sobre a responsabilidade de Nelson Bornier, o que o coloca em uma situação confortável.

Porém, se for o deputado federal Nelson Bornier o candidato, ele não abrirá mão do apoio de Sheila Gama, inclusive podendo compôr uma vice. Ou até mesmo não. Já que tal espaço tem sido reservado para o vereador Celso Valentim (PHS), líder da oposição. Com qualquer composição que seja, Bornier teria para si legendas e nomes importantes na disputa eleitoral, fortalecendo seu capital político na corrida eleitoral.

Hoje, o nome de Sheila não agrega a Bornier apenas a legenda do PDT. Partidos que giram em torno do PDT também estariam engrossando o caldo da aliança.

Em suma: Sheila Gama pode mudar muito a correlação de força política na próxima disputa eleitoral. Sabendo disso, Aluísio Gama, marido de Sheila. já começou e muitas novidades podem acontecer nos próximos dias. Mas, lembrem: isso é apenas uma análise que aos poucos vem se desenhando no tabuleiro da política. As peças estão em jogo.

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