Dezenas de pessoas deixaram de participar da festa pelo motivo de terem que pagar para entrar na Praça do Skate, que é um bem público. Um chefe-de-família, acompanhado da esposa e duas filhas pequenas, não teve o direito de participar da festa por não contar com o dinheiro suficiente para que a sua família participasse do evento. Pior: jovens ficaram tristes ao saberem que teriam que pagar. Alguns deles chegaram a vaiar o então "filantrópico e beneficente" Arráia da Ajuda.
Agora, vamos aos fatos:
Sei que os promotores do Ministério Público são leitores deste BLOG. Rogo que ele instaurem um inquérito para apurar essa cobrança e se realmente a filantropia acontece. O Patronato São Vicente, que seria ou será a instituição que contará com o ato benevolente dos organizadores da festa, só cuida aproximadamente de 20 crianças. Vou um pouco mais longe: suspeito que a palavra filantropia seja usada como forma de algumas pessoas conseguirem dinheiro para manter seus rostinhos em colunas sociais. Não estou acusando ninguém, mas é meu o sagrado direito de suspeitar isso.
Na parte da tarde de sexta-feira, em minha participação num programa de rádio, fiz elogio ao Arraiá da Ajuda. Disse que era uma festa popular e para a população. Errei, pois este ano não foi. Ele serviu para manter um parte da sociedade iguaçuana podendo desfrutar do espaço público. Teve gente do alto-escalão do governo que não pagou para entrar. Eu testemunhei isso. Espero que a Ouvidoria da Prefeitura de Nova Iguaçu abra um processo administrativo para apurar essa situação. Estou disposto a colaborar, se for o caso. As fotos abaixo pode ser estraídas do BLOG. A qualidade dessas fotos, dabemos, não é tão boa por ser oriunda de um celular. Nessas fotografias feitas com o celular do Marcos Aurélio se percebe dezenas de pessoas que ficaram de fora. Uma senhora, que pagou pelo ingresso e pediu para não ser identificada, disse que só pagou porque a filha estaria na festa. Uma jovem, vendo que estávamos registrando essa horripilante cobrança, se aproximou e disse: "isso é festinha para os riquinhos".
Quando perguntei aos "bilheteiros" se havia um controle da cobrança, eles disseram que não. Será que vai haver lesão aos cofres públicos, não repassando devidamente o ISS? Atençao promotores, acho bom verificarem essa história.

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