26.11.12

O que há de vir?

Nelson Bornier (PMDB), eleito para governar Nova Iguaçu por quatro anos, iniciando no primeiro dia do ano vindouro, antes de assumir o cargo declara à Imprensa uma dívida estimada de R$ 1,2 bilhão, sendo que R$ 400 milhões com a previdência. Olhando um pouco mais atento, além da dívida que ele anuncia, o número de cadeiras na Câmara de Vereadores aumentou de 21 para 29. Com esses números, é evidente que Bornier terá pela frente a missão de enxugar a máquina e sanear a dívida da Prefeitura. Nos primeiros meses, imagino, os chamados "cargos comissionados" não deverão ser prioridades, exceto em setores básicos. Não sei o quantitativo de pessoas na área da Saúde e da Educação. Mas essas pastas são prioritárias. Na Câmara, por exemplo, o futuro presidente precisa estar alinhado à administração municipal para facilitar a capitação de recursos em outras esferas. Será neste momento que o governador Cabral (PMDB) e a presidenta Dilma (PT) serão essenciais no saneamento das contas iguaçuanas. Minha pequena sugestão é o futuro prefeito montar uma equipe qualificada que possa angariar recursos destinados aos programas da saúde e potencializar esses repasses tanto do Estado quanto da União. É muito comum ver nos noticiários o governador receber afagos da presidenta Dilma. A dedicação de Cabral na ajuda para sanear as contas de Nova Iguaçu é fundamental, afinal de contas o governador quer fazer o Pezão o seu sucessor. Lindberhg, que foi prefeito desta terra e que deixou Nova Iguaçu endividada e que a prefeita Sheila Gama (PDT) não denunciou, está no "tabuleiro" dos pré-candidatos ao governo do Estado. A presidente Dilma Rousseff tem, moralmente, a obrigação de ajudar Nova Iguaçu a sanear as suas contas, afinal de contas, foi o seu correligionário Lindberhg Farias o principal autor do sucateamento. Sheila apenas não mudou o que tinha que mudar e tampouco revelou ao povo o que herdou e agora que passar!

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