Para quem não sabe, a série de sucessivas crises que tem passado o governo Lindberg Farias, sobretudo no que se refere ao seu secretariado, começou antes mesmo da administração tomar posse. No evento realizado no auditório do Senai, em Nova Iguaçu, ocasião para anunciar os nomes dos secretários, uma crise aconteceu e o incêndio foi apagado às pressas. Cláudio Éverson estava contado para assumir a secretaria de Cultura, através de uma indicação de Antônio Neiva e seu grupo. Éverson, na verdade, ficou apenas como um dos quatro coordenadores anunciados por Lindberg, que logo depois colocou Éverson como Ouvidor, que não foi ouvido e dançou.
Desde Éverson sucessões e mais sucessões aconteceram no quadro de secretários municipais. Na secretaria de Saúde, por exemplo, já passaram pela pasta o Valcler Rangel Fernandes; Gláucia Bonn; Sueli Pinto e agora Marli de Freitas. Na secretaria de Governo já passaram André Ceciliano; Fausto Severo Tridente - quero dizer: Trindade; Maria José e agora Maurílio Manteiga. Na Codeni, a cadeira também serviu a muitos: Tuninho da Padaria, Gláucia Bonn, Luiz Zannetta, Fausto Severo Trindade e, agora, Gláucia Bonn.
Ser secretário no governo Lindberg Farias é ter garantia de que ele não oferece garantia. Esse é um fator que oferece instabilidade ao governo e aos governados. Isso fica evidente quando se olha a sua administração que preferiu privilegiar pessoas de fora em detrimento dos aliados de primeira hora. Aliás, voltando a falar do Éverson, é só procurar aquele petista roxo que, de roxo, migrou para o P-SOL e abandou Lindberg Farias, pessoa que ele fazia questão de andar de mãos dadas. Éverson foi o primeiro a abrir a porteira.
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