Cerca de 90% das agências bancárias da Baixada Fluminense estão em greve, segundo informa satisfeito o Sindicato dos Bancários na região. Esse orgulho é, no mínimo, o retrato da falta de pensamento em transparência. Não que eu seja contra o direito de greve, mas sou a favor da transparência. Todos sabem que o PSTU é o partido que tem controle político neste sindicato, assim como o P-SOL. Eles estão servindo de correias de transmissão do jogo sujo do poder. Explico melhor:
Nunca, no Brasil, se falou tanto em fiscalizar as contas dos políticos em campanha eleitoral. Em 2004, ano que houve eleições, os bancários fizeram greve. Em 2005 a greve não foi tão intensa. Em 2006, eles voltam a intensificar a greve. Isso não me cheira nada bem. Fora isso, os candidatos são obrigados a prestarem contas dos gastos de campanhas. A greve vai prejudicar a transparência na prestação de contas, que deveria ser quase automática. Por essa razão condeno a greve neste período, mas aproveito para dizer que o TSE deveria tratar deste assunto. A data base da categoria pode ser alterada em ano que houver eleições, assim seria muito mais saudável ao País esse pensamento.
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