26.10.06

O que é preciso saber

No dia 24 passado, alguns jornais noticiavam que o prefeito Lindbberg Farias afirmava ser coincidência o episódio da Vicatur Câmabio e Turismo, uma das agências das quais saíram os dólares para a compra do dossiê, estar em Nova Iguaçu. Cristian Ávila da Silva, seu secreário de Comunicação, tam´bém negou envolvimento no caso. Fontes informaram a este BLOG que a PF está investigando se o Cristian Ávila da Silva, esse que é secretário de Comunicação de Lindberg, é o homem que conseguido os "laranjas" para os saques dos dólares na Vicatur. Outro ponto que a PF precisa saber é se esses "laranjas" estão nomeados no governo Lindberg Farias. Investigar não custa nada. Não custa nada, ainda, pedir cópia das fitas de segurança da Vicatur. Será que uma empresa que deixar sacar milhares de dólares em sua agência não teria umâ câmera instalada no local? Esse assuntos já fazem parte das linhas de investigações do dossiê dos aloprados.
No Rio Grande do Sul, um Cristian Silva era o secretário de finanças do PT estadual e, assim que estourou o escândalo do mensalção, denunciado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB), ele teve que se expçlicar à PF sobre a origem de empréstimos do empresário Marcos Valério ao PT local. Seria esse o mesmo Cristian? O Cristian que está na secretaria de Comunicação de Lindberg Farias é o mesmo que foi nomeado no gabinete do prefeito quando deputado federal. Se Cristian nega seu envolvimento no caso do "dossiê dos aloprados", onde ele estaria no suposto dia em que o dinheiro saiu de Nova Iguaçu?
É bem verdade que os acontecimento relativos ao caso do "dossiê dos aloprados" conseguiu abafar um outro escândalo que aconteceu nos corredores da prefeitura, envolvendo a secretária-adjunta de Recursos Humanos, Lídia Esteves, que foi acusada por funcionários ao MP sobre rombo na folha de pagamento. Lídia é prima da nona da empresa Monte Castelo Idéias, Daniella Sholl, firma que prestou serviços à campanha de LIndberg Farias para prefeito e que está sendo investigada por favorecimento de licitação e contrato suspeito. A linha de investigação dos promoteres da 2ª Promotoria de Tutela Coletiva de Nova Iguaçu envereda pela razão do município contar, em seu quadro de funcionários, pessoas noemadas como assessores de imprensa. Neste sentido, como poderia a mesma prefeitura contratar uma empresa que prestou serviços à sua campanha? Como se pode ver, o governo Lindberg Farias nasceu sob o signo da polêmica e poderá ser sepultado no ascende dos escâncalos.

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