Nas notinhas a seguir, o nosso amigo O Colaborador alerta para uma "peça teatral" que em breve entrará em cartaz na administração municipal. É que o prefeito, segundo a nossa fonte, está querendo devolver o Hospital da Posse, aquele que ele disse que seria uma referência na sua administração. Além disso, até a gestão pelna da Saúde poderá ser abalada. Nosso O Colaborador, ainda, revela que a queda de Sueli Pinto tem participação do ex-secretário de Fazenda, o médico anestesista Francisco de Souza. Ele conta que o cardiologista Marcos Oliveira, diretor do Hospital da Posse, aos poucos foi "limando" os secretários de saúde que já passaram pela pasta. Marcos é muito amigo de Lindberg Farias e teria sido ele, junto com Francisco de Souza, um dos grandes colaboradores para colocar a pá de cal na Sueli Pinto. Nosso informante conta, ainda, que Sueli Pinto não ássumirá o Hospital da Posse, conforme se cogita nos corredores da sacretaria de Saúde. Vejamos o que escreve o nosso amigo:
O Colaborador
Laços de família
Velho amigo da família de Lindberg Farias, inclusive foi médico do pai do prefeito, o Dr. Marcos Oliveira, diretor do Hospital da Posse, tem um irmão na Polícia Federal que também é amigo do prefeito Lindinho. Marcos Oliveira, que é cardiologista, é muito amigo de Francisco de Souza, conhecido como Chico da Paraíba. Ele foi um dos principais articuladores da queda de Valcler Rangel Fernandes e Gláucia Bonn que foram, respectivamente, secretário e secretária de Saúde. Marcos articulou isso para se ver livre das meninas de Volta Redonda. Ele contou muito com a ajuda do Cel. Laranjeiras, diretor administrativo do HGNI. Sueli Pinto, portanto, não deverá assumir o Hospital da Posse, conforme tem sido anunciado pelos corredores da secretaria de Saúde. Com a ajuda de Francisco de Souza - eterno secretário de Fazenda de Lindberg Farias - e do diretor administrativo do hospital, Marcos Oliveira ajudou a colocar pá de cal na Sueli Pinto.
Aviso antecipado
Temos um compromisso, antes de tudo, com o povo iguaçuano. Não permitiremos mais nenhum tipo de teatro promovido por este “governinho”. Já está na pauta de temas do “prefeitinho” a devolução do HGNI. Já foi dito até pelo próprio a integrante do governo e o secretário executivo do Conselho Municipal de Saúde, Daniel Dantas, que “entrega a gestão plena”. Ora, isto é o maior absurdo que podemos presenciar. A secretária já ouviu isto várias vezes, e por se opor, foi cozinhada lentamente. Vamos combinar uma coisa: o problema da saúde em Nova Iguaç não é apenas falta de recurso. É certo que precisamos de um volume maior. Porém, de que nos adianta mais recursos se a administração municipal não consegue sequer aplicar devidamente os recursos já existentes? O HGNI tem um orçamento anual de algo em torno de R$ 48 milhões, o que dá uma média de R$ 4 milhões mês. Os recursos são enviados e informados pelo ministério da Saúde em seu site. Destinam algo próximo a estes valores. Concordamos que há necessidade de mais recursos. Mas também concordamos que esta cidade nunca esteve tão favorecida pelo governo federal, como neste último ano. Entretanto, não há amizade e tão pouco relacionamento político que sustente a incompetência executiva deste governo. As mesmas fontes demonstram que as diversas viagens à Brasília tiveram resultado. Muitos recursos foram alocados para o município, e segundo a Controladoria Geral da União, muitos convênios foram assinados favorecendo a terra dos laranjais (sem piadinhas). Alguns destes recursos destinados especificamente para o HGNI. Não estamos falando de pouca coisa, não. Se descontarmos o recurso transferido mensalmente, temos pactuado nada mais e nada menos que R$ 26.549.000,00. Então vamos combinar: sem essa de começar um drama público, porque se a situação hoje é a pior da história da saúde municipal, as condições são as melhores da história. Logo, essa fantasia coletiva que está para vir à tona não vai isentar o governo da sua responsabilidade de governar. Não venham com esta de entregar o HGNI e abrir mão da gestão plena. O senhor Cláudio Cianni, que é médico, vereador e presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal deveria ser mais enérgico. Ofícios em vão não vão resolver o problema da saúde em Nova Iguaçu. Não repasses à clínicas que tem que ser a bandeira do nobre parlamentar.
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