Por Claudia Maria
O Centro de Referência Regional em Saúde do Trabalhador (CEREST) quase fechou em Nova Iguaçu, no ano passado. Mais uma vez, a incompetência do governo Lindberg poderia ter tirado da cidade um serviço que o trabalhador tem direito. O motivo, a troca constante de secretários de saúde, a nomeação de pessoas incompetentes e arrogantes, que não respeitam e nem ouvem os trabalhadores da saúde, o que dirá a população. Mesmo recebendo regularmente o repasse do SUS, a Prefeitura não está pagando aos funcionários, que ficam sujeitos à precarização de seu trabalho, através de cooperativas, e o pagamento está irregular há mais de três meses. É bom lembrar também que quando a Secretária de Saúde era a professora Marli Freitas, ela não permitiu concurso público para a categoria, embora estivesse previsto por Suely Pinto na sua gestão, que as carreiras da Saúde do Trabalhador estivessem no concurso, ela as retirou, além de nunca querer ouvir os trabalhadores nem discutir essa estratégia, e de não querer entregar a sede votada pelo Conselho Municipal de Saúde para o funcionamento do CEREST. Só depois de muita luta da Coordenação do CEREST é que isso foi possível. Aliás, foi esta Coordenação quem trouxe essa estratégia para Nova Iguaçu. Agora, trabalhadores, vamos ficar de olho para que todo o trabalho não seja jogado fora. Tudo indica a intenção da Coordenação do CEREST em continuar trabalhando, mas levando em conta a maneira como o governo Lindberg vem tratando o trabalhador da cidade e, principalmente, o servidor público, fica claro que para o Partido dos Trabalhadores, pelo menos em Nova Iguaçu, o trabalhador não tem nenhum valor.
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