O vereador Celso Valentim está apurando uma informação grave. Trata-se das famílias vítimas das chuvas de dezembro de 2006, ocasião em que o governo municipal resolveu retirá-las das casas em locais de risco e, em contrapartida, garantir um tal "aluguel social" até que as casas fossem reconstruídas em outro local. As famílias são de bairros diferentes, pertencendo as regiões do corredor viário da Estrada de Madureira e da Posse. Porém, segundo uma reportagem feita pelo jornal Tribuna da Região, uma construtora paralisou as obras que dariam 132 casas para essas famílias. A empresa, de acordo com a matéria, só recebeu 10% do montante do contrato e terá que demitir os trabalhadores da região que foram contrato para erguer o conjunto no bairro Cobrex. Mas, voltando a falar dessas famílias, há quem diga que as vítimas que recebiam o aluguel social, tão propalado por Lindberg Farias, foram despejadas por falta de pagamento. Quem quiser lembrar darei uma ajuda ao reproduzir a matéria escrita pela assessoria do prefeito em dezembro de 2006:
Começa remoção de famílias que viviam em locais de risco de enchente
Nova Iguaçu, 08 de dezembro de 2006
Começou em Nova Iguaçu nesta sexta-feira, 8 de dezembro, a demolição das primeiras casas irregulares localizadas em áreas de risco de desabamento no caso de novas enchentes na cidade. As primeiras 12 casas derrubadas pela Prefeitura estavam localizadas no bairro da Posse, nas ruas Boaventura, Maria de Jesus e Margaridas. Elas foram construídas sobre o Valão Carmari 1, impedindo o fluxo normal do seu leito quando a vazão aumenta durante as chuvas. "Estamos removendo as casas porque, enquanto estiverem ali, as enchentes vão continuar acontecendo, colocando a vida das pessoas em perigo", explicou o prefeito Lindberg Farias, que esteve presente na operação. A Prefeitura já tem um acordo com a Caixa Econômica Federal para receber um financiamento para a construção de mil casas populares, para onde serão remanejadas as famílias que forem retiradas das áreas de risco. Cada casa deverá ser orçada em no mínimo R$ 16 mil – cerca de 15% desse valor será pago pela Prefeitura, ficando o restante por conta da Caixa. Os chefes de cada família removida hoje receberam da Prefeitura uma declaração assinada pelo prefeito garantindo que eles receberão uma casa em troca da que será demolida, além do primeiro cheque do aluguel social de R$ 250, para as famílias utilizarem em despesas de moradia enquanto esperam a construção de suas futuras casas. "As casas deverão ficar prontas em até um ano. Cada família removida vai receber o aluguel social até que sua casa nova esteja concluída", declarou Lindberg. Além dessa ajuda, a Prefeitura irá pagar a cada família na semana que vem o auxílo-recomeçar: um cheque no valor de R$ 350 para a compra de bens perdidos nas enchentes. O prefeito informou que deverá ser enviado o mais rápido possível para o Ministério da Integração Nacional o projeto para recuperar as áreas afetadas pelas chuvas da semana passada. "Vou a Brasília na terça-feira para apresentar o projeto. Quero que o financiamento seja liberado logo para colocar as obras na rua", animou-se Lindberg. "Como essas obras serão de caráter emergencial, elas já deverão começar no início de janeiro", concluiu.
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