Por Cláudia Maria
Quem acompanha política já se deu conta de que a corrida para 2008 já está em andamento. Por enquanto, os dois nomes mais fortes são os esperados: Nelson Bornier e Lindberg Farias. A surpresa fica por conta de que Lindberg, apesar da aparência moderna, mantém a política utilizada na região há mais de 50 anos. Nos primeiros dois anos de governo fez o que quiz com quem quiz, do jeito que quiz. Agora, preocupado com a reeleição, volta a procurar o grupo que o elegeu - forças políticas da cidade. Se mostra arrependido, diz que errou e pede ajuda (típico). Outra atitude típica, volta para as ruas (de onde ficou afastado um bom tempo), promete obras, garante que aprendeu, anuncia a chegada do próprio paraíso na terra: grande volume de verba do Governo Federal. O que queremos que Lindberg e sua equipe entendam é que: Já vimos esse filme. Ele não é o primeiro a usar essa estratégia e, infelizmente, não será o último. Assim como a mulher que é enganada pelo marido durante 20 anos, fingimos que acreditamos. Mas, o que o prefeito precisa saber é que estamos mais maduros depois de tanto tempo vendo a mesma reprise. Não vamos nos contentar apenas com os espelhinhos que ele, o colonizador, quer dar para os nativos. Que pelo menos as obras não sejam de fachada (pintura de faixas nas ruas, tapa-biracos e etc, ect). Se a verba for pelo menos metade do que se está anunciando que, pelo menos (odeio essa frase), se façam obras de verdade, com asfalto de boa qualidade e escoamento para as águas.
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