Por Almeida dos Santos
Um dos integrantes do coronelato da prefeita Sheila Gama (PDT) anda ligando para alguns candidatos do bloco partidário que apoia a prefeita, que busca a reeleição, cobrando que em algumas propagandas não aparece o nome da prefeita estampado com grandiosidade, como em placas desses candidatos. O mais interessante é que as placas desses candidatos foram custeadas com recursos oferecidos por doadores de campanha ou recursos próprios. O resultado é que a turma está usando o material para colocar nome na rua, sendo esse material a maioria doação. Enquanto isso o representante da prefeita-candidata fica reclamando como se tivesse toda a razão. Esse é um exemplo típico de uma coisa que aprendi quando criança: há quem visite a sua casa e ainda se acha no direito de dizer como deve ser arrumada a mobília. Se a prefeita, com a estrutura que tem e o desejo de reeleição maior ainda, além do vice que possui como principal sustentação de palanque e pertencente à legenda que diretamente comanda o País, está com dificuldades de placas nas ruas, isso mostra que para emplacar vai ter que suar muito e ter mais trabalho para ter que aparar as próprias arestas internas e intrigantes. Contrariando o velho ditado que diz "um olho no padre e outro na missa", essa situação ficaria assim: "um olho no pobre e o outro na mista!"
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