27.7.09

Mais um capítulo da Novela.... (você já sabe)

Por Claudia Maria

No último capítulo vocês ficaram sabendo como nosso anti-herói chegou à cidade dos laranjais. Se não fosse pelos discursos inflamados de Helena Heloisa ainda estaria, até agora, na cidade dos eleitos sem muito que fazer. Atrapalhando um índio aqui, outro acolá, chutando um bichinho aqui outro ali, e, as vezes, bebendo uma pinga com o xerife (ele é chegado) que ninguém é de ferro. Mas, tem muito blá, blá, blá e pouca história. Vamos aos fatos.

Assim que ganhou eleição, nosso rapaz tratou de escolher sua corte. Depois de pensar por quatro segundos e meio, que era o máximo que ele conseguia, resolveu que não poderia chamar nenhum nativo. Afinal, eles serviram muito bem na hora do voto, mas não poderia correr o risco de colocar um nativo e depois ter problemas. Essa gente era muito estranha, acreditava até em Papai Noel. E depois, pensava, se acreditaram nele é porque não eram confiáveis.

Assim, resolveu trazer para a terra das laranjas alguns amigos seus que conseguiu lá, na terra dos eleitos. É certo que eram meio atrapalhados, trambiqueiros, fanfarrões, mas nada que não fugisse ao seu controle. Então resolveu chamar também alguns parentes. O primo Chiquinho, a ex-namorada e “gatíssima” Antonieta, o amigo-irmão da faculdade, Cruz Credo Leandro, Severo Tridente e outros chapas nos quais tinha inteira confiança (mais ou menos porque confiar mesmo só na sua santa mãezinha).

Que beleza! Agora sim, se sentia em casa. Estava na hora de começar sua plantação de bananas. Sempre quis fazer isso. E depois, essa coisa de laranja estava ultrapassada. Acreditava que poderia vender as bananas nas feiras e ainda fazer bananada para vender no trem. É claro que podia superfaturar um pouquinho na hora de repassar o preço mas ninguém notaria mesmo. Uma coisa ele tinha aprendido: essa gente das terras de cá é muito crédula e ingênua. Acreditam até em Deus, vejam vocês.

Qualquer semelhança terá sido mera coincidência!

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