Por Claudia Maria
Vejam matéria publicada no Jornal Hora H de hoje. Só para lembrar, esse é o mesmo hospital que eles querem transformar em referência no combate a dengue.
Hospital Iguaçu respira
com muita dificuldade”
Hélio Martins
• A Associação de Caridade Hospital de Iguaçu enfrenta uma de suas piores crises a ponto de seu presidente, Dr. João Gaspar, considerar o quadro gravíssimo, durante uma coletiva na manhã de ontem para explicar o estado de greve dos funcionários, entre eles copeiros, pessoal do serviço geral, auxiliares e técnicos de enfermagem.
Ontem, um grupo deles realizou uma paralisação por cerca de duas horas para protestar contra os salários atrasados. O movimento atingiu principalmente o atendimento à população. Segundo João Gaspar, o motivo está no atraso do repasse de verbas do SUS (Sistema Único de Saúde), pela Prefeitura de Nova Iguaçu. “São quatro meses sem nenhum repasse. A diretoria do hospital se reuniu com os funcionários e o médico Alcides Rolim (prefeito eleito em Belford Roxo) para decidir que providências tomar para conter essa situação. O secretário de Saúde, Walney Rocha, nos garantiu que até o dia 28 (sexta-feira) irá fazer o repasse. Caso isso não ocorra, estaremos numa situação mais crítica ainda. Iremos trabalhar com 10% do contingente de profissionais”, esclareceu. De acordo com o presidente, o número de médicos foi reduzido a 50%.
Amanhã, os funcionários participam de uma passeata até a sede da prefeitura, às 9h, organizada pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Nova Iguaçu. “O objetivo é conseguir um encontro com o prefeito Lindberg Farias”, disse o presidente do sindicato Cláudio Nogueira.
Funcionários estão em casa
• De acordo com o presidente da entidade, cerca de 60% dos funcionários permanecem em casa, porque não estão recebendo insumos como o vale-transporte. E o hospital com seu atendimento comprometido. “Normalmente, atendíamos cerca de 150 pessoas. Hoje, esse número não passa de 40. Estamos em alerta. Não podemos fazer nada, uma vez que o Iguaçu depende de 85% das verbas do SUS”, justificou.
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