Alguns agentes que estão participando da ação da Secretaria de Saúde contra a dengue já estão chamando o evento de "mentirão" e não de mutirão. Parece que as coisas não estão lá muito organizadas.
Olá Cláudia, olá Almeida. Como havia mencionado no outro comentário que fiz, as ações de mobilizações integradas, ou como queiram chamar: “mutirão”, “força-tarefa” ou “guerra contra a dengue”, são uma resposta imediata ao quadro epidemiológico da dengue no município. É bem verdade que alguns colegas nossos, eu diria uma minoria, não estão preocupados em empenhar-se no trabalho. Aliás, talvez nem mesmo morem em Nova Iguaçu!! Cerca 400 servidores do Programa Municipal de Controle da Dengue trabalham em Nova Iguaçu simplesmente porque o César Maia achou por bem não aceitá-los no município do Rio, apesar de morarem por lá. Bem, política à parte, o importante a ser dito é o seguinte: essa história de mentirão é conversa de gente sem compromisso com o trabalho. Essas mesmas pessoas que reclamam de estarem sendo supervisionadas nas ações de campo já acostumaram com o “quanto pior melhor” porque desta forma fica mais fácil de se esconderem.
Gostaria que ficasse registrada também uma informação sobre a utilização do larvicida utilizado nas ações de controle da dengue. Anteriormente, até o ano de 2004, Nova Iguaçu utilizava o biolarvicida cubano Bactivec®, que nada mais é do que a formulação líquida do Bacilus Thurigiensis Israelensis (BTI). A partir de 2005, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica determinando que todos os municípios que utilizavam o Bactivec® deveriam substituí-lo pela formulação granulada (G) e em pó (WDG) do mesmo BTI, o que foi feito. Portanto, só para efeito de informação, não cabe ao município decidir sobre esta questão, uma vez que isto é preconizado pelo PNCD (Programa Nacional de Controle da Dengue) e está verticalmente ligado ao Ministério da Saúde. Do mais, penso que toda discussão em torno da dengue deve ter como principal objetivo a educação e conscientização da população. Estudos indicam que mais de 80% dos focos do Aedes aegypti estão concentrados no interior dos domicílios, portanto é preciso investir em informação, adequar o currículo escolar do ensino fundamental a estas demandas. Também é muito importante investir na universalização do acesso água potável para as localidades onde ela é um bem escasso, por isso mesmo é armazenada muitas vezes de maneira inapropriada formando focos e proliferando o vetor.
Um comentário:
Olá Cláudia, olá Almeida.
Como havia mencionado no outro comentário que fiz, as ações de mobilizações integradas, ou como queiram chamar: “mutirão”, “força-tarefa” ou “guerra contra a dengue”, são uma resposta imediata ao quadro epidemiológico da dengue no município.
É bem verdade que alguns colegas nossos, eu diria uma minoria, não estão preocupados em empenhar-se no trabalho. Aliás, talvez nem mesmo morem em Nova Iguaçu!! Cerca 400 servidores do Programa Municipal de Controle da Dengue trabalham em Nova Iguaçu simplesmente porque o César Maia achou por bem não aceitá-los no município do Rio, apesar de morarem por lá.
Bem, política à parte, o importante a ser dito é o seguinte: essa história de mentirão é conversa de gente sem compromisso com o trabalho. Essas mesmas pessoas que reclamam de estarem sendo supervisionadas nas ações de campo já acostumaram com o “quanto pior melhor” porque desta forma fica mais fácil de se esconderem.
Gostaria que ficasse registrada também uma informação sobre a utilização do larvicida utilizado nas ações de controle da dengue.
Anteriormente, até o ano de 2004, Nova Iguaçu utilizava o biolarvicida cubano Bactivec®, que nada mais é do que a formulação líquida do Bacilus Thurigiensis Israelensis (BTI). A partir de 2005, o Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica determinando que todos os municípios que utilizavam o Bactivec® deveriam substituí-lo pela formulação granulada (G) e em pó (WDG) do mesmo BTI, o que foi feito. Portanto, só para efeito de informação, não cabe ao município decidir sobre esta questão, uma vez que isto é preconizado pelo PNCD (Programa Nacional de Controle da Dengue) e está verticalmente ligado ao Ministério da Saúde.
Do mais, penso que toda discussão em torno da dengue deve ter como principal objetivo a educação e conscientização da população. Estudos indicam que mais de 80% dos focos do Aedes aegypti estão concentrados no interior dos domicílios, portanto é preciso investir em informação, adequar o currículo escolar do ensino fundamental a estas demandas. Também é muito importante investir na universalização do acesso água potável para as localidades onde ela é um bem escasso, por isso mesmo é armazenada muitas vezes de maneira inapropriada formando focos e proliferando o vetor.
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