13.4.07

Prognóstico

Caros amigos, muitas pessoas têm ligado para este colunista para falar sobre às novidades em relação às CPIS e a crise política no município. Bom, no início de janeiro este BLOG - quem acompanha sabe disso - previa a crise para depois do Carnaval. Isso já estava escrito para quem quisesse ler. Mas, vejamos as consequências desta crise.
Antes de aprovarem a CPI, o prefeito Lindberg Farias não tinha a coisa mais importante que ele deveria ter. A governabilidade. Isso, mesmo. Existia um grupo formado por 15 vereadores que praticamente ditava as normas e direção do governo. Este grupo, quando optou por endurecer contra o prefeito, deu a Lindberg uma única alternativa: reagir. Lindberg reagiu, exonerando e enfrentando o grupo, surpreendendo muita gente. Com isso, ele que estava isolado, começou a construir uma nova base de apoio. Hoje a geografia política da Câmara está assim: 1o vereadores votando com o governo e 10 votando contra o governo. O Bispo Marivaldo (PMDB) é o único vereador que ainda não tem posição, apesar da Igreja Universal indicar votação com o governo - aliás, a IURD sempre foi governista.
Por outro lado, o grupo que vota contra o governo, hoje, está disposto a endurecer. Está resistente e não pretende se entregar com facilidade aos braços do prefeito.
Portanto, diante desta leitura política que faço e que passo a vocês, acredito que pelo menos mais dois meses de crise intensa está no calendário político iguaçuano. Só depois da elaboração do relatório o clima poderá amenizar por alguns dias, até que outra crise seja instalada. A próxima crise - não estou falando da atual -, te prazo de validade até abril do ano que vem. Aí, meu filho, cada um vai cuidar da sua campanha eleitoral. O resultado dela só Deus sabe.

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