Moradores de Rodilândia protestam
contra o abandono do bairro em NI
Cansados de esperar pelas obras prometidas para o bairro de Rodilândia 2, em Austin, distrito de Nova Iguaçu, moradores de diversas ruas do bairro fizeram na manhã de ontem uma manifestação em frente a Prefeitura de Nova Iguaçu, no Centro, na esperança de que o pedido de socorro fosse ouvido pelos governantes.
Entre os manifestantes estavam crianças e pessoas com deficiência física, que denunciavam o péssimo estado das ruas, como a Milton Pinheiro, Remédio Fernandes, Pereira Pinheiro, João Pinheiro, entre outras.
Segundo a moradora Maria Elizabete Lazario Tomás, seu filho, Marcio Lazario Tomás, de 27 anos, portador de deficiência física, não pode mais sair de casa e deixou de fazer fisioterapia porque o ônibus especial que leva e trás as crianças dos bairros para tratamento na APAE, não consegue mais passar pela rua. “Aqui em dia de sol os buracos aparecem e em dias de chuvas é a vez da lama. Ou seja, os moradores ficam ilhados em qualquer estação do ano. Além do meu filho outras pessoas também são dependentes de cadeira de rodas e não podem sair de casa por conta as promessas de melhoria que nunca chegam”, lamenta a dona-de-casa.
De acordo com um dos representantes da Comissão de Moradores do bairro, Fernando Carlos Teixeira, as obras de drenagem em algumas ruas foram paralisadas em agosto desse ano e somente foram retomadas em duas vias no início deste mês. “As obras pararam sem mais nem menos. Os operários só fizeram a drenagem e não concluíram a pavimentação, deixando as ruas esburacadas. Agora os trabalhos só foram retomados apenas em duas ruas e sem a previsão para as outras. Queremos uma explicação, pois de promessas estamos fartos”, afirma Fernando. Segundo ele, durante uma reunião com os moradores, o secretário de obras do município, Helio Aleixo, havia afirmado que a verba para obras no bairro, viabilizadas pelo Governo Federal através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foram destinadas para outra região, e que dependeria agora da captação de mais recursos para concluir as obras no bairro Rodilândia.
A situação na região é ainda pior para os moradores de ruas como José Paula Diva, Sergio Lopes, Manoel Fernandes, João Tavares, onde as obras do PAC, com previsão para terminarem no ano passado, nem chegaram a começar. “Moro na João Pinheiro e lá nem drenagem eles fizeram, o esgoto passa na porta das casas. É uma situação desesperadora viver em um lugar assim”, afirma a moradora Mariana de Sá.
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