Por Claudia Maria
Recebemos reclamação de leitores de que a maioria dos postos PSF (Saúde d Família) estão sem medicamento. O interessante é que, ao contrário, centros sociais mantidos por vereadores estão com remédio de sobra. Com a palavra o secretário de Saúde, Walney Rocha.
Um comentário:
No mês de março deste ano, o Ministério da Saúde fez um balanço baseado na projeção de crescimento populacional de 2008, e obteve alguns índices relacionados à Estratégia Saúde da Família em 15 anos de implantação.
Cobertura de 50% - 93 milhões de pessoas
Equipes de Saúde da Família – 27.986 mil.
Implantada em 5.141 municípios – 92,4% das cidades do país são atendidas pelo Programa.
Região Norte, desde dezembro de 2002 - 68,5%.
Região Sul, desde dezembro de 2002 - 58,2%.
Região Sudeste, desde dezembro - 66,7%.
Região Centro-Oeste, desde dezembro - 34,9%.
Região Nordeste - 68,4%.
Desde dezembro de 2003, o Ministério da Saúde implementou 10.600 equipes de Saúde da Família, aumentado o repasse de R$ 1,6 bilhão para 4,1 bilhões em todo o país.
(Fonte: Ministério da Saúde)
A Estratégia Saúde da Família busca remodelar a atenção à saúde com distribuição da demanda de usuários por nível de complexidade. Funciona como a porta de entrada para o SUS e realiza ações de promoção ao bem-estar público, prevenção e auto-cuidado. A Estratégia Saúde da Família é uma das bases do Programa Mais Saúde que lança metas e ações até do Ministério da Saúde até 2011.
De um modo geral, mesmo não apresentando aqui os índices, onde a Estratégia Saúde da Família está presente:
- a vacinação aumenta.
- as grávidas fazem mais exames de pré-natal.
- as internações diminuem.
- a mortalidade infantil cai.
A estratégia busca remodelar a atenção à saúde, realizando ações de promoção ao bem-estar público, prevenção e cuidados que evitem o surgimento ou o agravo de doenças das pessoas atendidas. “O Saúde da Família é uma das prioridades do Ministério da Saúde. Os índices são bastante claros. Onde as equipes estão presentes, a vacinação aumenta, as grávidas fazem mais exames de pré-natal, as internações diminuem e a mortalidade infantil cai”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A estratégia é uma das bases do programa Mais Saúde, lançado em dezembro e que traz metas e ações do Ministério da Saúde que serão desenvolvidas até 2011. Estudo demonstrou que a atenção básica é capaz de resolver até 80% das necessidades de saúde e problemas de saúde da população, por este motivo, deve ser entendida como a porta de entrada do SUS, pois dalí, caso necessário, se encaminha para outros níveis de atendimento mais especializado (Média e Alta Complexidade). Os benefícios, como podemos observar são de grande valia para a gestão de saúde.
Na sua matéria, Almeida, retomo o assunto “loteamento da saúde” que tem sido, além da gestão de verbas do SUS, um grande impecílio para a qualidade das ações e serviços.
É óbvio que toda gestão pública é uma gestão política que envolve mandatos.Para tal, temos um sistema democrático em funcionamento que envolve representação, que envolve voto.Quanto a isso, ninguém tem dúvidas... o problema é: COMO ISTO É FEITO!
As políticas públicas de saúde tem uma sistemática de funcionamento baseada em amplas experiências e testagens em todo o país. Se estas forem seguidas em conformidade com a formulação do Ministério da Saúde traz benefícios para todos:
Para a população e seus vereadores.
Para o gestor público.
Para o funcionamento do Sistema de Saúde.
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O que falta é visão política arrojada e moderna e conhecimento das políticas públicas. Os vereadores da cidade precisam parar de atuar como senhores feudais e tomar posse de uma dinâmica, inclusive, eleitoral, bem mais eficaz.
Nós sabemos muito bem que o problema de “loteamento da saúde” ultrapassa qualquer Secretário de Saúde de Nova Iguaçu e que chega às raias das costuras políticas com o Prefeito.
É necessário mudar a lógica de funcionamento da gestão política desta cidade.
Eleitor iguaçuano.
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