Caros leitores, não precisa ser um especialista para chegar a conclusão de que após o dia 5 de julho o cenário da política ganhará seu retoque final. É depois desse dia que as verdadeiras alianças virão à tona, desenhando claramente quem estará com quem. Neste sentido, se as pesquisas continuarem mantendo o quadro à sucessão conforme os resultados atuais, Lindberg Farias terá tudo para perder adesões de pré-candidatos abrigado em legendas bem próximas ao PT. O posicionamento do pré-candidato a vereador só ficará claro quando ele passar a ser candidato com registro devidamente homologado. Só depois disso é que saberemos quais os blocos políticos que estarão nas ruas. Acredito que Lindberg Farias tem mais a perder, pois o seu comportamento de não dar atenção às candidaturas proporcionais faz com que os candidatos sejam conduzidos naturalmente para o seu opositor. Nelson Bornier sabe disso e o telefone dele não pára de tocar e, do outro lado da linha, sempre um pré-candidato da base aliada ao governo dizendo que quer a atenção de Nelson. Essa é uma diferença clara entre Lindberg e Bornier. Explico: Bornier tem a imagem de um líder político que faz girar em torno de si políticos satélites. Isso personifica a sua liderança. Já no caso de Lindberg Farias não se vê esses políticos satélites. Muito ao contrário. Lindberg passa a imagem de que depende dos outros para tomar decisões. Essa é a grande diferença entre ambos: Bornier toma decisões que o faz solidificar a sua imagem de lider enquanto Lindberg acata decisões de pessoas que nunca tiveram mandato, o que espelha a sua imagem de liderado.
É justamente a diferença entre o líder e o liderado que vai pesar nas decisões de muitos candidatos a vereador em apoiar os nomes ao carog de prefeito. Faça a você mesmo uma pergunta: se fosse candidato a vereador, quem você apoiaria: um líder ou um liderado?
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