27.2.07
Agência
Onde fucionava a SEDEBREM - Secretaria Estadual de Desenvolvimento da Baixada Fluminense e Região Metropolitana -, no KM-16 da Rodovia Pres. Dutra, no bairro Califórnia em Nova Iguaçu, funciona também a sede da Associação de Prefeitos da Baixada Fluminense. Bem que o vereador presidente da Associação de Vereadores da Baixada Fluminense, Carlos Ferreira (PT), também reivindicasse um espaço para funcionar lá. Tornaria o local em um agência de desenvolvimento da região. Lá também funciona um órgão do governo do estado só para tratar de questões referentes a saneamento.
Protesto
Se realmente o prefeito de Nova Iguaçu for visitar a reabertura dos trabalhos da Câmara Municipal, hoje, terá que enfrentar um protesto organizado pelos servidores municipais. Faixas e cartazes vão cobrar de Lindberg o cumprimento da promessa de campanha e a aplicação da Lei 709/83.
Nascendo
Com a transformação do Partido da Frente Liberal (PFL) em Partido Democrata, houve uma ruptura nacionalmente que fará surgir uma legenda nova com parte de ex-integrantes do PFL. Trata-se do PDdoB (Partido Democrata do Brasil). Em Nova Iguaçu a legenda já tem representante que só está aguardando a documentação sair para montar o partido no município. O futuro presidente da nova legenda na cidade - que pediu para não ser identificado - já ocupou cargo de secretário municipal. Ele disse a este BLOG que não está apenas interessado em montar o partido em Nova Iguaçu. Duque de Caxias, Belford Roxo e Queimados também são municípios que ele tem interesse. Vamos aguardar para ver.
Movimentações para 2008
Até setembro as legendas partidárias deverão contar com seus futuros candidatos devidamente filiados. Uma movimentação está acontecendo bastidor. O PSB e PCdoB, que no âmbito nacional estão colados com o PDT, podem verticalizar a aliança. Ou seja: se a deputada estadual Sheila Gama (PDT) submeter o nome ao escrutínio do voto, lançando sua candidatura à Prefeitura de Nova Iguaçu, tanto o PSB quanto o PCdoB podem ser aliados dela. Não me surpreenderá se o ex-prefeito de marido de Sheila, Aluísio Gama, conversar com os presidentes desses partidos nos próximos dias. Lançando ou não a esposa candidata, Aluísio fará de tudo para manter esse bloco junto.
Ainda sobre as movimentações partidárias, o PPS está com encontro marcado para o dia 7 de março, às 19h, no Patronato São Vicente. O partido, em Nova Iguaçu, conta com dois representantes na Câmara - Chiquinho da Ambulância e Fausto 100%. O presidente Miguel Ribeiro disse a este BLOG que a reunião será do Diretório Municipal e para começar a montagem da nominata. Começou a correria.
Ainda sobre as movimentações partidárias, o PPS está com encontro marcado para o dia 7 de março, às 19h, no Patronato São Vicente. O partido, em Nova Iguaçu, conta com dois representantes na Câmara - Chiquinho da Ambulância e Fausto 100%. O presidente Miguel Ribeiro disse a este BLOG que a reunião será do Diretório Municipal e para começar a montagem da nominata. Começou a correria.
Mulheres
No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Movimento Amigos do Bairro (MAB) vai promover um evento em homenagem às mulheres que se destacaram nas lutas sociais e populares. O encontro vai ser feito no Espaço Cultural Sylvio Monteiro, às 10.
26.2.07
Quando
Hoje, os melhores cargos no governo estão entregues às pessoas que não têm nenhum vínculo político com a cidade de Nova Iguaçu. Existe um grupo de pessoas que ajudou Lindberg Farias na campanha de 2004 e que está tramando fazer campanha contra o prefeito. Olha que são pessoas de movimentos populares e que foram soldados de guerra no período eleitoral. Tudo indica que os engomadinhos do governo terão que ir às ruas para pedir votos. Será que eles irão??? Acorda, prefeito!
Sucursal
A Prefeitura de Nova Iguaçu está virando a sucursal do JB. Depois eu conto mais. Aguardem!!!!
Polvorosa
O presidente do PSB de Nova Iguaçu, José Ribamar, está em polvorosa com o prefeito. Ele, que foi exonerado da administração municipal, não consegue emplacar os membros do partido na copmposição do governo. Ribamar quer colocar o cacique Alexandre Cardoso na linha direta com Lindberg. Quem sabe assim ele consegue participar do governo.
Às pressas
Este BLOG noticiou que as pessoas portadoras do vírus HIV poderiam sofrer por falta a aprovação do Plano de Metas DST/AIDS, que deveria ser feita pelo Conselho Municipal de Saúde, mas que a Prefeitura de Nova Iguaçu não tinha feito. Isso pode acarretar na falta do envio de recursos, por parte do governo federal, para a município. Amanhã será feita uma reunião extraordinária para tratar deste assunto. Provavelmente o Plano de Metas será aprovado. Mas, isso reevela que o governo municipal funciona aos trancos. Espero que o plano seja aprovado para que a cidade receba os recursos e faça investimentos no tratamento dessas pessoas.
23.2.07
Mudando mesmo?
O prefeito Lindberg Farias vai começar o ano político na cidade demonstrando o interesse de ficar mais próximo dos vereadores. Na próxima terça-feira, na retomada dos trabalhos da Casa, Lindberg deve comparecer e fazer uma visita de cortesia aos parlamentares. Irá acompanhar a abertura do reinicio dos trabalhos. Deve tomar tal iniciativa acompanhado de alguns secretários, para demonstrar aos vereadores que ele quer parceria e harmonia dos poderes.
A medida é uma sinalização clara de que ele não quer que a crise fique mais tencionada do que está, pois é de entendimento de todos (vereadores da oposição e situação, além de pessoas da sociedade) que a administração pública governa com arrogância de subalternos do prefeito, fato que gerou a crise que este BLOG tanto alertou.
Outra iniciativa tomada pelo prefeito aconteceu neste Carnaval. Diferente dos outros anos ele preferiu ficar na cidade. Também um sinal de reconciliação, o qual o novo modelo de política que ele pretende adotar parece querer demonstrar. Mas isso ainda é pouco para um governo que quer resgatar a popularidade perdida depois de ter sido conduzido ao poder pelo clamor da população. Tapinhas nas costas pode gerar mais revolta do que se tem notícias. Ele deve efetivamente governar e colocar a máquina para funcionar. Refundar seu governo através de medidas de choque administrativo e político. Mas, para isso, é necessário dele a vontade política e não apenas um visão de que mudando o comportamento conseguirá o seu objeto mais desejado que é a reeleição.
Há também um outro motivo para ver que o prefeito precisava tomar iniciativas mais populares e de aproximação com os vereadores. Trata-se da crise política vivida nos primeiros dias de 2007. Ela, se não mudou o pensamento de Lindberg, pelo menos sinalizou para ele que um sinal de alerta de acendia e que poderia chagar ao vermelho.
A medida é uma sinalização clara de que ele não quer que a crise fique mais tencionada do que está, pois é de entendimento de todos (vereadores da oposição e situação, além de pessoas da sociedade) que a administração pública governa com arrogância de subalternos do prefeito, fato que gerou a crise que este BLOG tanto alertou.
Outra iniciativa tomada pelo prefeito aconteceu neste Carnaval. Diferente dos outros anos ele preferiu ficar na cidade. Também um sinal de reconciliação, o qual o novo modelo de política que ele pretende adotar parece querer demonstrar. Mas isso ainda é pouco para um governo que quer resgatar a popularidade perdida depois de ter sido conduzido ao poder pelo clamor da população. Tapinhas nas costas pode gerar mais revolta do que se tem notícias. Ele deve efetivamente governar e colocar a máquina para funcionar. Refundar seu governo através de medidas de choque administrativo e político. Mas, para isso, é necessário dele a vontade política e não apenas um visão de que mudando o comportamento conseguirá o seu objeto mais desejado que é a reeleição.
Há também um outro motivo para ver que o prefeito precisava tomar iniciativas mais populares e de aproximação com os vereadores. Trata-se da crise política vivida nos primeiros dias de 2007. Ela, se não mudou o pensamento de Lindberg, pelo menos sinalizou para ele que um sinal de alerta de acendia e que poderia chagar ao vermelho.
Na política e na administração
O vereador e presidente da Câmara de Nova Iguaçu, Jorge Marotte (PFL), nos próximos dias dará uma resposta àquelas pessoas que não acreditavam na sua capacidade de administrar a Casa. Depois de reformar o prédio em menos de um mês, ele anunciará a criação de um espaço cultural na sede do Legislativo Municipal. É claro que se tatando de espaço cultural em Poder Legislativo, tal feito não é novidade. Mas, ao se tratar de Nova Iguaçu, essa é a primeira administração que pensa em usar o espaco e paredes do plenário para exposições. A primeira exposição que será feita é sobre projetos interessantes que passaram pela Casa, como o que deu Título de Cidadão Iguaçuano ao falecido presidente Juscelino Kubitschek. Jornais antigos com notícias sobre a Câmara de Vereadores também serão expostos.
Com essa atitude, Marotte mostra que sua administração não pensou em apenas mudar o comportamento da Casa, fazendo com que o vereador fosse mais respeitado pelo Governo Municipal. Além da união dos vereadores na conquista da autonomia política da Câmara, ela quer transformar a Casa num espaço que seja atrativo para o povo iguaçuano e também objeto de procura dos alunos para as pesquisas sobre o município. Tanto na política quanto na administração, Jorge Marotte está surpreendendo muita gente e se tornando um político que até então era considerado do baixo-clero e que agora se torna influente na vida política da cidade.
Com essa atitude, Marotte mostra que sua administração não pensou em apenas mudar o comportamento da Casa, fazendo com que o vereador fosse mais respeitado pelo Governo Municipal. Além da união dos vereadores na conquista da autonomia política da Câmara, ela quer transformar a Casa num espaço que seja atrativo para o povo iguaçuano e também objeto de procura dos alunos para as pesquisas sobre o município. Tanto na política quanto na administração, Jorge Marotte está surpreendendo muita gente e se tornando um político que até então era considerado do baixo-clero e que agora se torna influente na vida política da cidade.
16.2.07
Entrevista
Caros leitores deste BLOG, antes de colocar o meu bloco na rua, deixo para vocês a entrevista feita com Gláucia Bon, ex-secretária de Saúde de Nova Iguaçu. A partir deste momento, me coloco como um súdito de Momo.
Ex-secretária de Saúde confirma: dinheiro do setor foi aplicado em fundos de renda fixa
Almeida dos Santos
Ela já foi subsecretária de Planejamento e Gestão, secretária de Trabalho e Assistência Social do governo Marcello Alencar, secretária de Planejamento da prefeitura de Itaboraí, secretária de Desenvolvimento Comunitário do governo Benedita da Silva, diretora de Assuntos Interministeriais do Desenvolvimento Social do governo federal, delegada federal de Desenvolvimento Agrário, secretária de Saúde e presidente da Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu (Codeni) na gestão Lindberg Farias (PT), e na área privada atua como consultora de multinacionais. Trata-se de Gláucia Bon, uma especialista em administração pública que re-solveu falar à TRIBUNA DA REGIÃO sobre o seu papel, tanto na campanha eleitoral quanto na administração atual. Na entrevista, concedida por e-mail, Gláucia confirmou que o dinheiro da Saúde repassado pelo governo federal esteve aplicado em fundos de renda fixa, conforme o jornal tem denunciado. Fez, ainda, uma avaliação dos motivos que emperram a máquina administrativa.
TRIBUNA DA REGIÃO - Como foi a sua aproximação de Lindberg Farias. Você, que ocupou um cargo do alto-escalão do governo Benedita da Silva, foi designada pelo PT para fazer a campanha do Lindberg?
Gláucia Bon - Eu fui apresentada ao atual prefeito Lindberg Farias por uma pessoa de meu relacionamento pessoal. Na época, a campanha ( em 2004) estava com uma certa dificuldade na elaboração do Programa de Governo (PG) e alguém que fizesse o link entre o PG e a produção de programa de TV. Embora seja uma das fundadoras do PT, não tenho uma relação de militância e subordinação com o partido e não recebi nenhuma designação para este fim.
TR - Qual foi a sua participação na elaboração do Programa de Governo do atual prefeito?
GB - Na verdade, o PT de Nova Iguaçu já vinha trabalhando em propostas setoriais, mas não avançava na elaboração de um programa mais consistente. Entre outras dificuldades, pela ausência de quadros com experiência na administração pública. Não só elaborei o Programa de Governo como fui responsável pelo Link entre programa e produção de Tv e rádio, que é baseada nas proposições contidas no PG.
TR - Inicialmente, quais foram os cargos que você ocupou na administração Lindberg Farias?
GB - O primeiro cargo que ocupei nesta administração foi o de sub-secretária de Saúde, secretária de Saúde, secretária especial do prefeito, presidente da Codeni.
TR - Comenta-se que Valcler Rangel Fernandes, que foi secretário municipal de Saúde, deixou o cargo por falta de autonomia administrativa. Você sucedeu Valcler assumindo a pasta. Sua saída do cargo se deu também por falta de autonomia administrativa para gerir o dinheiro destinado à Saúde?
GB - Não sei dos motivos que levaram o secretário Valcler e sua equipe a entregar o Cargo. A pedido do prefeito eu aceitei o cargo de subsecretária, para atuar basicamente no campo do planejamento administrativo e financeiro da secretaria. Na época o secretário tinha várias reclamações sobre a morosidade nos processos de aquisição de insumos e equipamentos que tramitavam na prefeitura, por outro lado os diversos setores da prefeitura alegavam que os processos não chegavam em tempo hábil ou estavam in-completos. Ao assumir como subsecretária, constatei que realmente havia problemas administrativos dos dois lados: na prefeitura e na secretaria, a grande maioria por deficiência das rotinas e dinâmicas estabelecidas. A minha saída deve ser atribuída ao corporativismo da área médica, em especial à equipe, na época, da direção do Hospital da Posse, que foi incansável em articular a minha saída.
TR - Hoje a área da Saúde vive uma crise sem precedentes. Isso seria pela má gestão do dinheiro destinado à pasta?
GB - Não tenho como fazer esta avaliação. Em minha passagem de cerca de 30 dias como secretária, cuidei basicamente de preparar editais e processos de compra, além de planejar a aplicação dos recursos com especial atenção aos prazos e à destinação das verbas “carimbadas”. Na época já havia problemas com os repasses para os serviços conveniados, que, mesmo neste curto período de tempo, eu consegui iniciar a regularização, mantendo constante conversação com os prestadores e o Conselho Municipal de Saúde.
TR - Rumores dão conta de que o dinheiro da Saúde estava sendo aplicado em fundos de renda fixa. Você sabe algo sobre isso?
GB - Ao replanejar a aplicação dos recursos, eu constatei que isto estava ocorrendo. Na verdade, na época, as secretarias de Governo (Fausto Severo) e Fazenda (Francisco de Souza) alegavam que os recursos estavam aplicados porque não havia processos para aplicação dos recursos.
TR - Aplicar dinheiro destinado para um fim específico, considerado de “verba carimbada”, em fundos de renda fixa não seria um ato de improbidade? Você chegou a alertar o governo sobre isso?
GB - Os recursos “carimbados” ou conveniados podem ser aplicados em poupança por um período não superior a 30 dias, salvo em casos especiais, na medida em que os recursos não podem ficar parados se desvalorizando. A questão é que se há credores desses recursos, como fornecedores e prestadores de serviços, neste caso cabe apenas o imediato pagamento.
TR - O prefeito Lindberg Farias deu muito poder ao secretário de Planejamento e Gestão, Fausto Severo Trindade. Essa poderia ser uma das razões que gerou uma crise interna e que paralisou a máquina administrativa?
GB - Não posso acreditar que a paralisação da má-quina administrativa possa ser atribuída a um único secretário, por mais poder que a ele seja atribuído. A questão pode estar na indefinição de estratégias, provocando idas e vindas nas decisões de governo. Este me parece ser o nó desta administração. As sucessivas trocas no quadro de secretários são, em minha opinião, uma demonstração dessa clara dificuldade de definição de uma política clara e eficaz de gestão
TR - Durante a campanha eleitoral, Lindberg fez acordos, o que é natural no processo político. Ele tinha algum acordo com você. Se tinha, qual era e se ele cumpriu ou não?
GB - Eu não tinha nenhum acordo com o prefeito. O que ocorreu foi que ao final da campanha ele me convidou para ser secretária e também participar da equipe de transição de governo. Naquela época eu era delegada federal de Desenvolvimento Agrário e precisei entregar meu cargo no governo federal. O que se sucedeu é que o prefeito ao montar a equipe definitiva, entendeu que eu não era um quadro necessário à sua administração.
TR - Você também foi da Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu. É verdade que está companhia aumentou a dívida trabalhista na gestão Lindberg Farias? Quanto estaria essa dívida, hoje?
GB - Quando assumi a Codeni, já havia uma dívida de INSS e FGTS, iniciada nos dois últimos meses do governo anterior (do ex-pre-feito Mário Marques), acumulando àquela altura cerca de oito meses sem re-colhimento, o que perdurou até a minha saída na medida em que não eram repassados recursos suficientes para esse fim. Não apenas o prefeito, mas também o secretário de Fazenda (Francisco de Sousa); o secretário de Governo (Fausto Severo Trindade), o procurador (Rodrigo Tostes de Allencar Mascarenhas) e outros membros do primeiro escalão tinham plena ciência da situação, uma vez que mensalmente este assunto era encaminhado em diversas reuniões, sempre sendo apresentado o cálculo atualizado da dívida. Não posso afirmar o montante atual da dívida, pois estou afastada desde abril passado.
TR - Algumas pessoas que participaram do processo eleitoral de Lindberg ficaram pouco tempo na administração. Nesse exemplo pode ser incluído o seu nome, o ex-vereador Maurílio Manteiga (PSDB) e até o do seu marido, Eduardo Abrunhosa, entre outros. O que houve para que estas pessoas deixassem o governo?
GB - Quem deve participar ou não da administração no Executivo é uma decisão única e exclusiva do prefeito.
TR - Hoje, como você avalia a administração municipal iguaçuana e qual nota você daria para ela?
GB - Já estou afastada desta administração. Não me cabe atribuir notas à administração de ninguém. Mas tenho certeza de que a população de Nova Iguaçu tinha muitas expectativas em relação a essa administração e está muito atenta a tudo que acontece. Quem vai dar a nota definitiva é o povo de Nova Iguaçu nas próximas eleições.
TR - Gostaria de fazer algumas considerações finais?
GB - Gostaria de agradecer ao povo iguaçuano pelo carinho com que me recebeu. Tanto na minha curta passagem pela Saúde, quanto na minha permanência na Codeni. Sempre fui tratada com muito respeito e afeto pelo povo desta cidade, pela Câmara de Vereadores, pelos conselhos e entidades civis e pela imprensa em geral. Esta é uma boa oportunidade de agradecer a confiança que me foi depositada e de afirmar que tenho muito orgulho de ter servido a este povo e a consciência do dever cumprido como administradora.
Ex-secretária de Saúde confirma: dinheiro do setor foi aplicado em fundos de renda fixa
Almeida dos Santos
Ela já foi subsecretária de Planejamento e Gestão, secretária de Trabalho e Assistência Social do governo Marcello Alencar, secretária de Planejamento da prefeitura de Itaboraí, secretária de Desenvolvimento Comunitário do governo Benedita da Silva, diretora de Assuntos Interministeriais do Desenvolvimento Social do governo federal, delegada federal de Desenvolvimento Agrário, secretária de Saúde e presidente da Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu (Codeni) na gestão Lindberg Farias (PT), e na área privada atua como consultora de multinacionais. Trata-se de Gláucia Bon, uma especialista em administração pública que re-solveu falar à TRIBUNA DA REGIÃO sobre o seu papel, tanto na campanha eleitoral quanto na administração atual. Na entrevista, concedida por e-mail, Gláucia confirmou que o dinheiro da Saúde repassado pelo governo federal esteve aplicado em fundos de renda fixa, conforme o jornal tem denunciado. Fez, ainda, uma avaliação dos motivos que emperram a máquina administrativa.
TRIBUNA DA REGIÃO - Como foi a sua aproximação de Lindberg Farias. Você, que ocupou um cargo do alto-escalão do governo Benedita da Silva, foi designada pelo PT para fazer a campanha do Lindberg?
Gláucia Bon - Eu fui apresentada ao atual prefeito Lindberg Farias por uma pessoa de meu relacionamento pessoal. Na época, a campanha ( em 2004) estava com uma certa dificuldade na elaboração do Programa de Governo (PG) e alguém que fizesse o link entre o PG e a produção de programa de TV. Embora seja uma das fundadoras do PT, não tenho uma relação de militância e subordinação com o partido e não recebi nenhuma designação para este fim.
TR - Qual foi a sua participação na elaboração do Programa de Governo do atual prefeito?
GB - Na verdade, o PT de Nova Iguaçu já vinha trabalhando em propostas setoriais, mas não avançava na elaboração de um programa mais consistente. Entre outras dificuldades, pela ausência de quadros com experiência na administração pública. Não só elaborei o Programa de Governo como fui responsável pelo Link entre programa e produção de Tv e rádio, que é baseada nas proposições contidas no PG.
TR - Inicialmente, quais foram os cargos que você ocupou na administração Lindberg Farias?
GB - O primeiro cargo que ocupei nesta administração foi o de sub-secretária de Saúde, secretária de Saúde, secretária especial do prefeito, presidente da Codeni.
TR - Comenta-se que Valcler Rangel Fernandes, que foi secretário municipal de Saúde, deixou o cargo por falta de autonomia administrativa. Você sucedeu Valcler assumindo a pasta. Sua saída do cargo se deu também por falta de autonomia administrativa para gerir o dinheiro destinado à Saúde?
GB - Não sei dos motivos que levaram o secretário Valcler e sua equipe a entregar o Cargo. A pedido do prefeito eu aceitei o cargo de subsecretária, para atuar basicamente no campo do planejamento administrativo e financeiro da secretaria. Na época o secretário tinha várias reclamações sobre a morosidade nos processos de aquisição de insumos e equipamentos que tramitavam na prefeitura, por outro lado os diversos setores da prefeitura alegavam que os processos não chegavam em tempo hábil ou estavam in-completos. Ao assumir como subsecretária, constatei que realmente havia problemas administrativos dos dois lados: na prefeitura e na secretaria, a grande maioria por deficiência das rotinas e dinâmicas estabelecidas. A minha saída deve ser atribuída ao corporativismo da área médica, em especial à equipe, na época, da direção do Hospital da Posse, que foi incansável em articular a minha saída.
TR - Hoje a área da Saúde vive uma crise sem precedentes. Isso seria pela má gestão do dinheiro destinado à pasta?
GB - Não tenho como fazer esta avaliação. Em minha passagem de cerca de 30 dias como secretária, cuidei basicamente de preparar editais e processos de compra, além de planejar a aplicação dos recursos com especial atenção aos prazos e à destinação das verbas “carimbadas”. Na época já havia problemas com os repasses para os serviços conveniados, que, mesmo neste curto período de tempo, eu consegui iniciar a regularização, mantendo constante conversação com os prestadores e o Conselho Municipal de Saúde.
TR - Rumores dão conta de que o dinheiro da Saúde estava sendo aplicado em fundos de renda fixa. Você sabe algo sobre isso?
GB - Ao replanejar a aplicação dos recursos, eu constatei que isto estava ocorrendo. Na verdade, na época, as secretarias de Governo (Fausto Severo) e Fazenda (Francisco de Souza) alegavam que os recursos estavam aplicados porque não havia processos para aplicação dos recursos.
TR - Aplicar dinheiro destinado para um fim específico, considerado de “verba carimbada”, em fundos de renda fixa não seria um ato de improbidade? Você chegou a alertar o governo sobre isso?
GB - Os recursos “carimbados” ou conveniados podem ser aplicados em poupança por um período não superior a 30 dias, salvo em casos especiais, na medida em que os recursos não podem ficar parados se desvalorizando. A questão é que se há credores desses recursos, como fornecedores e prestadores de serviços, neste caso cabe apenas o imediato pagamento.
TR - O prefeito Lindberg Farias deu muito poder ao secretário de Planejamento e Gestão, Fausto Severo Trindade. Essa poderia ser uma das razões que gerou uma crise interna e que paralisou a máquina administrativa?
GB - Não posso acreditar que a paralisação da má-quina administrativa possa ser atribuída a um único secretário, por mais poder que a ele seja atribuído. A questão pode estar na indefinição de estratégias, provocando idas e vindas nas decisões de governo. Este me parece ser o nó desta administração. As sucessivas trocas no quadro de secretários são, em minha opinião, uma demonstração dessa clara dificuldade de definição de uma política clara e eficaz de gestão
TR - Durante a campanha eleitoral, Lindberg fez acordos, o que é natural no processo político. Ele tinha algum acordo com você. Se tinha, qual era e se ele cumpriu ou não?
GB - Eu não tinha nenhum acordo com o prefeito. O que ocorreu foi que ao final da campanha ele me convidou para ser secretária e também participar da equipe de transição de governo. Naquela época eu era delegada federal de Desenvolvimento Agrário e precisei entregar meu cargo no governo federal. O que se sucedeu é que o prefeito ao montar a equipe definitiva, entendeu que eu não era um quadro necessário à sua administração.
TR - Você também foi da Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu. É verdade que está companhia aumentou a dívida trabalhista na gestão Lindberg Farias? Quanto estaria essa dívida, hoje?
GB - Quando assumi a Codeni, já havia uma dívida de INSS e FGTS, iniciada nos dois últimos meses do governo anterior (do ex-pre-feito Mário Marques), acumulando àquela altura cerca de oito meses sem re-colhimento, o que perdurou até a minha saída na medida em que não eram repassados recursos suficientes para esse fim. Não apenas o prefeito, mas também o secretário de Fazenda (Francisco de Sousa); o secretário de Governo (Fausto Severo Trindade), o procurador (Rodrigo Tostes de Allencar Mascarenhas) e outros membros do primeiro escalão tinham plena ciência da situação, uma vez que mensalmente este assunto era encaminhado em diversas reuniões, sempre sendo apresentado o cálculo atualizado da dívida. Não posso afirmar o montante atual da dívida, pois estou afastada desde abril passado.
TR - Algumas pessoas que participaram do processo eleitoral de Lindberg ficaram pouco tempo na administração. Nesse exemplo pode ser incluído o seu nome, o ex-vereador Maurílio Manteiga (PSDB) e até o do seu marido, Eduardo Abrunhosa, entre outros. O que houve para que estas pessoas deixassem o governo?
GB - Quem deve participar ou não da administração no Executivo é uma decisão única e exclusiva do prefeito.
TR - Hoje, como você avalia a administração municipal iguaçuana e qual nota você daria para ela?
GB - Já estou afastada desta administração. Não me cabe atribuir notas à administração de ninguém. Mas tenho certeza de que a população de Nova Iguaçu tinha muitas expectativas em relação a essa administração e está muito atenta a tudo que acontece. Quem vai dar a nota definitiva é o povo de Nova Iguaçu nas próximas eleições.
TR - Gostaria de fazer algumas considerações finais?
GB - Gostaria de agradecer ao povo iguaçuano pelo carinho com que me recebeu. Tanto na minha curta passagem pela Saúde, quanto na minha permanência na Codeni. Sempre fui tratada com muito respeito e afeto pelo povo desta cidade, pela Câmara de Vereadores, pelos conselhos e entidades civis e pela imprensa em geral. Esta é uma boa oportunidade de agradecer a confiança que me foi depositada e de afirmar que tenho muito orgulho de ter servido a este povo e a consciência do dever cumprido como administradora.
15.2.07
Desabrigados
Enquanto o governo cede ao PCdoB, o PCdoB fica sem sede. Fora do governo a coisa funcionava. Voltaram aos tempos das reuniões nos sindicatos.
Erro do BLOG
Cortamos à carne: Este BLOG errou quando disse que se Ferreirinha assumisse a secretaria de Indústria, Comércio e Agricultura quem iria para Câmara seria Tuninho da Padaria. Esqueçemos que o terceiro suplente é Luizinho da Cerâmica. Fica, então, colocado os pingos nos is.
Será que eles ouvem os outros?
Uma cabeça brilhante da secretaria de Saúde fez uma proposta que agradou a secretária, que de Saúde não entende nada. Ora, bolas! Essa brilhantes cabeça sugeriu transformar o Posto de Saúde Drº Vasco Barcellos - referência em tratamentos de Tuberculose, Hanseníase, HIV e outros programas - em uma mini unidade de tratamento emergêncial. Tem até gente tratando esse projeto como Possezinha. MEU DEUS!!! Não vai funcionar. Tem conselheiro revoltado com isso. Pessoas experientes na área estão rindo dessa meticulosa brincadeirinha que estão fazendo. Recentemente técnicos do governo, na gestão da ex-secretária Sueli Pinto, apresentaram a proposta era transformar o Centro de Atendimento Pissicosocial (CAPs) da Drº Thibau em uma unidade de emergência e tranferir o CAPs para um local mais edaquado. Aliás, teve até licitação para fazer a obra. Qual o motivo do governo jogar contra si próprio, heim?????
Aviso
Este BLOG ficará inativo durante o Carnaval. As pessoas que nele escrevem estarão de pernas para o ar.
Nas ruas
Xiii, os vereadores vão ouvir de seus assessores amanhã. É que apesar da autonomia dos poderes, é o Poder Executivo municipal o responsável para fazer o repasse do duodécimo ao Poder Legislativo. Esse, por sua vez, efetiva o pagamento aos assessores nomeados nos gabinetes e dos membros do quadro funcional da Casa. Porém, até o momento em que a nota é escrita, não foi feito o repasse dos recursos por parte da Prefeitura de Nova Iguaçu à Câmara, fato que vai gerar um bloco que ficará desfilando nas ruas da cidade. Trata-se do Bloco dos Desesperado. O pagamento está previsto para ser feito só depois do Carnaval.
Por falar em Bloco dos Desesperados, amanhã sairá um outro. Trata-se do Bloco do Tô Nem Aí, formado pelos estrangeiros que estão nomeados na prefeitura e que estão de malas prontas para voltarem para as suas respectivas cidades e planetas.
Por falar em Bloco dos Desesperados, amanhã sairá um outro. Trata-se do Bloco do Tô Nem Aí, formado pelos estrangeiros que estão nomeados na prefeitura e que estão de malas prontas para voltarem para as suas respectivas cidades e planetas.
Vocês viram???
Eu sabia que Cláudia Maria iria descer a lenha em mim. Mas concordo com ela quando falou da manifestação artística como uma forma de denunciar nossas aflições, coisas que aconteciam num período nebuloso onde o céu era de um tom verde-oliva. Mas podemos dizer que a tirania ainda existe. Ainda sobre a citação a Chico Buarque de Holanda, quando Claudia escolheu a letra da música "Apesar de Você" para sintetizar o que vivemos neste momento, digo que esta mesma letra descreve a alma do povo iguaçuano em relação a esta administração: "a minha gente hoje anda falando de lado e olhando pro chão".
Quando publico alguns poemas neste BLOG é para equilibrar meu inquietante sentimento de repulsa ao que vem acontecendo. Mas, como Cláudia disse, realmente este espaço não pode servir de vaso a sustentar flores. Ele é um espaço de indignação, um muro pichado das ruas de Praga. Aliás, praga, nos é um verbete muito apropriado para o momento.
Quando publico alguns poemas neste BLOG é para equilibrar meu inquietante sentimento de repulsa ao que vem acontecendo. Mas, como Cláudia disse, realmente este espaço não pode servir de vaso a sustentar flores. Ele é um espaço de indignação, um muro pichado das ruas de Praga. Aliás, praga, nos é um verbete muito apropriado para o momento.
14.2.07
Por Cláudia Maria
Durante um tempo fiquei impossibilitada de colocar notícias no Blog mas não poderia deixar de fazer uns comentários em relação a fase poética do nosso Almeidinha. Durante muito tempo a poesia foi utilizada pelos artistas da época como uma forma de denúncia. O mesmo aconteceu com clássicos da Música Popular Brasileira que até hoje temos como referência. Nesse aspecto, caberiam alguns versos para denunciar algumas práticas políticas que tanto têm envergonhado nosso povo. Mas, diante da atual - ainda bem - Democracia em que vivemos não precisamos mais nos esconder em codinomes - por mais que eles nos ameacem - ou por trás de versos. Podemos e temos o direito de mostrar nossa cara, mesmo sem ser pintada, e dizer e escrever o que nos aflige. Não sou contra as poesias do Almeida, pelo contráirio, agradeço os versos que fez para mim, mas, a hora é de ir direto ao ponto e um deles é o Hospital da Posse.
Começaram as obras que têm a previsão de acabar em quatro meses. Esse dinheiro foi liberado no início do ano passado mas a burocracia fez com que as obras só começassem agora. É bom acompanhar de perto para ver se os prazos serão cumpridos. É bom lembrar também que a Secretária de Saúde, Marli de Freitas, fez um calendário para o pagamento das clínicas conveniadas e o pagamento do mês de outubro de 2006 deveria ter sido feito no dia 12 desse mês e o de novembro, deveria ter sido feito hoje. Pelo menos até às 17h isso não tinha acontecido. Esperamos que o governo cumpra seu compromisso e que não seja a população, mais uma vez, a pagar o preço.
Se fosse utilizar uma música para definir esse momento seria: Apesar de Você, de Chico Buarque. Hoje eles mandam, mas "vão pagar dobrado cada lágrima rolada desse nosso penar"
Começaram as obras que têm a previsão de acabar em quatro meses. Esse dinheiro foi liberado no início do ano passado mas a burocracia fez com que as obras só começassem agora. É bom acompanhar de perto para ver se os prazos serão cumpridos. É bom lembrar também que a Secretária de Saúde, Marli de Freitas, fez um calendário para o pagamento das clínicas conveniadas e o pagamento do mês de outubro de 2006 deveria ter sido feito no dia 12 desse mês e o de novembro, deveria ter sido feito hoje. Pelo menos até às 17h isso não tinha acontecido. Esperamos que o governo cumpra seu compromisso e que não seja a população, mais uma vez, a pagar o preço.
Se fosse utilizar uma música para definir esse momento seria: Apesar de Você, de Chico Buarque. Hoje eles mandam, mas "vão pagar dobrado cada lágrima rolada desse nosso penar"
13.2.07
Rumores
Lembram de acirrada briga entre o prefeito Lindberg Farias e o vereador Carlos Ferreira (PT)? Isso é coisa do passado. Pleo menos, isso é o que sinalizam os rumores nas rodas políticas. Ferreira está cotado para assumir a secretaria de Indústria, Comércio e Agricultura, hoje ocupada por Celso Cunha (PCdoB) - esse cara é gente boa! Marcos Fernandes também está cotado para assumir uma pasta no governo. Só que a nomeação de Ferreira no governo abre um espaço para que Tuninho da Padaria (PSB) faça parte do Poder Legislativo. É justamente aí que está o problema: nomeado na EMLURB, Tuninho não está muito disposto a sentar na cadeira de vereador. Ainda na mini-reforma que pode acontecer logo após o Carnaval, não está descartada a possibilidade de Fausto 100% (PPS) também fazer parte do secretariado. Rumores dão conta de que a pasta de Esporte e Lazer é muito simpática a ele.
Ps.: O suplente de Marcos Fernandes é Jesué de Brito, ex-presidente da Câmara e ex-secretário de Fazenda. O suplente de Fausto 100% é Miguel Ribeiro (PPS), ex-secretário de Trabalho e Emprego e presidente do PPS em Nova Iguaçu.
Ps.: O suplente de Marcos Fernandes é Jesué de Brito, ex-presidente da Câmara e ex-secretário de Fazenda. O suplente de Fausto 100% é Miguel Ribeiro (PPS), ex-secretário de Trabalho e Emprego e presidente do PPS em Nova Iguaçu.
Mais crise?
Um ano antes de estourar a crise entre a Câmara e a Prefeitura, materializada no início de janeiro, este BLOG havia cantado a pedra que essa crise iria acontecer. Bom, fontes deste BLOG informam que a crise deve ganhar um novo capítulo assim que o Carnaval passar. Tudo indica que muita pressão vai acontecer.
Perdi
Cláudia Maria conseguiu me convencer. Não colocarei mais poesias neste BLOG. Apesar de ter entendido o meu propósito, Cláudia continuou firme. Disse a ela que o propósito era simbólico, ou seja: as poesias neste BLOG eram para mostrar que até em campos minados existem as flores, conforme certa ocasião disse a minha amiga Inês Patrício. No entanto, Cláudio disse, em outras palavras, que eu não tenho vocação para ser jardineiro e que meu papel era colocar minas explosivas, e não rosas por cá. Faz sentido - acho que ela não gostou das minhas poesias.
7.2.07
Melelê
Os pacientes portadores do vírus HIV poderão sofrer com a falta de tratamento em Nova Iguaçu. É que o Conselho Municipal de Saúde não aprovou o plano de metas para eles. O prazo expirou e o governo federal não vai enviar os recursos para o programa. Nos governos anteriores, o Posto de Saúde Vasco Barcellos era referência neste tratamento. O acompanhamento domiciliar dos pacientes não está mais sendo feito. Ninguém sabe onde estão os carros comprados especificamente para fazer este tipo de atendimento domiciliar. É muito grave o que está acontecendo. Isso tudo acontece por um simples motivo: a secretaria municipal de Saúde não apresentou o Plano de metas em tempo correto e, por isso, o Conselho Municipal de Saúde resolveu, de forma coerente, não aprovar nada no escuro. Para que o governo federal envie a verba é necessária a aprovação do Conselho. Medicamento terão, mas faltará estrutura para prevenção. Deve faltar camisinha logo agora, no Carnaval.Vem mais crise na imprensa em relação a isso. Será que o governo municipal só funciona aos trancos da imprensa????????
Parla
O governo municipal está sob tensão. É que a ex-secretária de Saúde, Sueli Pinto, andou conversando com alguns vereadores afirmando que está disposta a falar em audiência pública. Como se sabe, parlamento vem do latim parla. Então, parla Sueli.
Sempre errando
Lindberg realmente faz uma política atabalhoada. Ao invés de conversar institucionalmente com o PPS, ele faz política de gueto. Depois falarei mais sobre este assunto.
Xiii
Chegou à Câmara de Vereadores mais um pepino, e este vai atingir Ricardo Cappelli, secretário municipal de Desenvolvimento Social e Econômico. Trata-se de uma mensagem do Ministério Público sobre a política que este governo está fazendo em relação às casas abrigos. O MP acusa a Prefeitura de Nova Iguaçu de eximir-se do dever de dar amparo às crianças em situações de risco. Porém, os promotores sabem que a entrega dessas crianças à Casa do Menor São Miguel Arcanjo, passa por vínculos estreitos com a secretária de Educação e Saúde, Marli de Freitas. Cappelli, provalvelmente, terá que sentar na cadeira da promotoria. É, né.
Perdeu!
Ontem a Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, por unanimidade, derrubou o veto do prefeito Lindberg Farias sobre o projeto de lei do vereador Fernando Cid (PCdoB) e que autoriza a criação de bicicletários municipais. A derrubada do veto foi um sinal de que a Casa realmente quer autonomia. Tudo indica que a correlação de forças será a prática política da governabilidade.
Autorização
Alguns jornais de Nova Iguaçu e blogs de entidades representativas andam fazendo contato com este colunista pedindo o direito de reproduzir algumas notinhas. Até jornais de fora da região da Baixada Fluminense estão fazendo o mesmo pedido. Bom, todos estão autorizados a reproduzirem o material, desde que seja dado o devido crédito. Valeu!?
6.2.07
O tempo
O tempo, hoje, é o maior adversário de Lindberg Farias na disputa pela sucessão municipal de 2008. Até ao mês de outubro do ano eleitoral, são apenas 20 meses que a administração terá para mudar seu rumo, aumentar a aceitação do prefeito e a do governo nas periferias, entre outras necessidades. Porém, no que tange a questão partidária e de alianças políticas, o tempo se faz menor. Ele tem até setembro para organizar as nominatas que darão sustentação ao seu nome nas ruas. Isso não quer dizer tempo para fazer alianças propriamente. Mas, sim, para atrair nomes de líderes comunitários e políticos para fazerem parte das possíveis legendas que estarão no bloco pró-lindberguiano de 2008. Para isso, se sabe, uma boa administração e a popularidade do governo são importantes na captura desses aliados.
Essa dificuldade, muitas vezes suprida com a oferta de espaço político na administração, chama Lindberg Farias para uma reflexão: fazer desemperrar a máquina é fundamental para a administração caminhar e conseguir avanços, tanto no campo eleitoral quanto no campo das alianças. E se fizer esta reflexão, Lindberg terá que deixar um pouco da chamada política grande e se dedicar ao chamado acordo de varejo para chegar no atacado. Por exemplo: ir a Brasília para captar recursos não deveria ser função principal de Lindberg nos próximos dias. É bem verdade que para conseguir esses recursos é necessário um esforço político, mas compete a um técnico ser este canal de captação ou qualquer outro personagem político que encarne a imagem do prefeito, mas que não seja tão importante no processo eleitoral local.
Ainda falando do tempo como principal adversário, não é acelerando apenas o projeto carro-chefe do governo, o Bairro-Escola, que o prefeito vai melhorar a imagem de sua administração. Esse projeto tem um apelo maior para fora do município. Ele é vitrine para outras administrações. Lindberg, para melhorar a imagem de seu governo, precisa colocar a Saúde como uma das prioridades. Isso por dois motivos simples: melhorar a Saúde é administrar para o município, oferecendo um serviço primário da rede pública e que se estende em todos os bairros da cidade. Além disso, foi falando de Saúde que ele fez a sua campanha, e, caso esta área se apresente com falhas nos meses da campanha eleitoral, será ela o mais explorada pelos adversários, que vão usar o precário estado de funcionamento do Hospital da Posse como principal item do programa de governo.
Mas, façamos outra reflexão: se o tempo é o principal adversário de Lindberg Farias, o que ele fez nesses 25 meses que esteve com a máquina na mão? É nessa pergunta que surge um novo campo que o prefeito deve explorar, antes ainda não tentado por ele. Ora, se as pessoas que estiveram na administração durante esse período não conseguiram fazer girar as engrenagens da máquina administrativa, é preciso trocar essas pessoas. Ora, bolas! Costumo dizer que administrar é um ato técnico, mas quando se trata de administração pública, a vontade política é a principal graxa que deveria ser colocada nas engrenagens da máquina. Essa vontade deve partir não apenas do prefeito, mas do seu secretariado. Ao invés de fazerem política de sindicato, onde a elaboração de picuinhas é a principal causa que rouba o tempo, deveria ser feita uma política de unidade. Neste sentido, o secretariado de Lindberg Farias peca, e peca muito, por não fazer uma política de grupo, e sim a velha política enraizada no PT, que é a política das correntes. Um governo tem que ser uno. As secretarias deveriam agir de forma a construir uma política de governo, e não uma política de secretaria. Um erro, por exemplo, é colocar secretário mandando em secretário.
Reformar o quadro se secretários, avaliando os avanços obtidos pelas secretarias, é algo que urge neste governo. Como pode, por exemplo, faltar capas de processos. Sem capas não há processos e sem processos a máquina não se movimenta. Isso é básico, mas alguns secretários municipais querem o mais complicado sem dar conta do que é mais simples. Querem reinventar a roda, mas acabam criando uma elipse muito acentuada. Ou Lindberg muda de secretários ou deixa que os seus secretários façam a população mudar de prefeito.
Outro ponto que transforma o tempo em seu principal algoz é a chamada governabilidade. Durante os seus dois primeiros anos, Lindberg não enfrentou problemas com a Câmara, principal instituição de fiscalização do Poder Executivo. Hoje essa relação mudou. Com isso, sua governabilidade fica abalada pela própria política construída pelo governo, que preferiu subestimar um poder que tem autonomia e independência. A harmonia entre esses poderes foi ferida pela imponência e prepotência de alguns secretários. Arrogância gera arrogância, respeito gera respeito. Isso não só com a Câmara, mas com todos os atores políticos da cidade. Política se faz em grupo, e não de grupelhos.
Bom, falando de tempo, gastei muito dele escrevendo este artigo. Então, quem pensa que acaba aqui está enganado. Um poema para Lindberg refletir:
O tempo
O tempo nos agride,
Mata e fere
Nas mais diversas causas
Nos enruga a pele
Nos caleja a alma
O tempo é o perspicaz
Que no silêncio faz
O que ninguém duvida
Ele nos leva à morte
Ele nos traz a vida
Essa dificuldade, muitas vezes suprida com a oferta de espaço político na administração, chama Lindberg Farias para uma reflexão: fazer desemperrar a máquina é fundamental para a administração caminhar e conseguir avanços, tanto no campo eleitoral quanto no campo das alianças. E se fizer esta reflexão, Lindberg terá que deixar um pouco da chamada política grande e se dedicar ao chamado acordo de varejo para chegar no atacado. Por exemplo: ir a Brasília para captar recursos não deveria ser função principal de Lindberg nos próximos dias. É bem verdade que para conseguir esses recursos é necessário um esforço político, mas compete a um técnico ser este canal de captação ou qualquer outro personagem político que encarne a imagem do prefeito, mas que não seja tão importante no processo eleitoral local.
Ainda falando do tempo como principal adversário, não é acelerando apenas o projeto carro-chefe do governo, o Bairro-Escola, que o prefeito vai melhorar a imagem de sua administração. Esse projeto tem um apelo maior para fora do município. Ele é vitrine para outras administrações. Lindberg, para melhorar a imagem de seu governo, precisa colocar a Saúde como uma das prioridades. Isso por dois motivos simples: melhorar a Saúde é administrar para o município, oferecendo um serviço primário da rede pública e que se estende em todos os bairros da cidade. Além disso, foi falando de Saúde que ele fez a sua campanha, e, caso esta área se apresente com falhas nos meses da campanha eleitoral, será ela o mais explorada pelos adversários, que vão usar o precário estado de funcionamento do Hospital da Posse como principal item do programa de governo.
Mas, façamos outra reflexão: se o tempo é o principal adversário de Lindberg Farias, o que ele fez nesses 25 meses que esteve com a máquina na mão? É nessa pergunta que surge um novo campo que o prefeito deve explorar, antes ainda não tentado por ele. Ora, se as pessoas que estiveram na administração durante esse período não conseguiram fazer girar as engrenagens da máquina administrativa, é preciso trocar essas pessoas. Ora, bolas! Costumo dizer que administrar é um ato técnico, mas quando se trata de administração pública, a vontade política é a principal graxa que deveria ser colocada nas engrenagens da máquina. Essa vontade deve partir não apenas do prefeito, mas do seu secretariado. Ao invés de fazerem política de sindicato, onde a elaboração de picuinhas é a principal causa que rouba o tempo, deveria ser feita uma política de unidade. Neste sentido, o secretariado de Lindberg Farias peca, e peca muito, por não fazer uma política de grupo, e sim a velha política enraizada no PT, que é a política das correntes. Um governo tem que ser uno. As secretarias deveriam agir de forma a construir uma política de governo, e não uma política de secretaria. Um erro, por exemplo, é colocar secretário mandando em secretário.
Reformar o quadro se secretários, avaliando os avanços obtidos pelas secretarias, é algo que urge neste governo. Como pode, por exemplo, faltar capas de processos. Sem capas não há processos e sem processos a máquina não se movimenta. Isso é básico, mas alguns secretários municipais querem o mais complicado sem dar conta do que é mais simples. Querem reinventar a roda, mas acabam criando uma elipse muito acentuada. Ou Lindberg muda de secretários ou deixa que os seus secretários façam a população mudar de prefeito.
Outro ponto que transforma o tempo em seu principal algoz é a chamada governabilidade. Durante os seus dois primeiros anos, Lindberg não enfrentou problemas com a Câmara, principal instituição de fiscalização do Poder Executivo. Hoje essa relação mudou. Com isso, sua governabilidade fica abalada pela própria política construída pelo governo, que preferiu subestimar um poder que tem autonomia e independência. A harmonia entre esses poderes foi ferida pela imponência e prepotência de alguns secretários. Arrogância gera arrogância, respeito gera respeito. Isso não só com a Câmara, mas com todos os atores políticos da cidade. Política se faz em grupo, e não de grupelhos.
Bom, falando de tempo, gastei muito dele escrevendo este artigo. Então, quem pensa que acaba aqui está enganado. Um poema para Lindberg refletir:
O tempo
O tempo nos agride,
Mata e fere
Nas mais diversas causas
Nos enruga a pele
Nos caleja a alma
O tempo é o perspicaz
Que no silêncio faz
O que ninguém duvida
Ele nos leva à morte
Ele nos traz a vida
5.2.07
Simples
Ás vezes, nossas letras são simples como este pequeno poema:
Platônico
Beijei seus lábios platonicamente
À distância que nossos mundos permitem
Saborei, então,
A fruta que não estava ao meu alcance
Platônico
Beijei seus lábios platonicamente
À distância que nossos mundos permitem
Saborei, então,
A fruta que não estava ao meu alcance
Poema
Marcos Aurélio é parceiro em algumas letras que escrevemos juntos. Em uma delas, falamos da chamada sociedade do espetáculo. É aquela que quanto mais sangue, melhor. Vejamos então o poema escrito a quatro mãos.:
Infame Vermelho
Eu vi o sangue que escorria
Na face de Jesus
Renovar-se na hemofilia
Do povo que o pôs na cruz
Eu vi o sangue das bandeiras
Tingir as mãos dos justos
Que lutavam por liberdade
Liberdade a todo custo
Eu vi o sangue macular a virgem
Libertar a moça
Lhe causar vertigem
Ao se ver genitora
Eu vi o sangue do operário
Em suspiros e lamentos
E o patrão como um vampiro
Aumentar o seu tormento
Eu vi o sangue produzir o ódio
Percorrer à veia
Inundar feridas
E ser bebido em ceias
Eu vi o sangue
Na igualdade do espelho
Nas letras deste infame
Poema vermelho
Infame Vermelho
Eu vi o sangue que escorria
Na face de Jesus
Renovar-se na hemofilia
Do povo que o pôs na cruz
Eu vi o sangue das bandeiras
Tingir as mãos dos justos
Que lutavam por liberdade
Liberdade a todo custo
Eu vi o sangue macular a virgem
Libertar a moça
Lhe causar vertigem
Ao se ver genitora
Eu vi o sangue do operário
Em suspiros e lamentos
E o patrão como um vampiro
Aumentar o seu tormento
Eu vi o sangue produzir o ódio
Percorrer à veia
Inundar feridas
E ser bebido em ceias
Eu vi o sangue
Na igualdade do espelho
Nas letras deste infame
Poema vermelho
2.2.07
Esqueci
Mas quem não tver acesso ao jornal Tribuna da Região para ler e entrevista com Gláudia Bon, não precisa se preocupar. Este BLOG reproduzirá o texto na íntegra. Valeu!!!
Entrevista
Na próxima terça-feira o jornal Tribuna da Região publica uma estrevista feita por este colunista com a ex-secretária de Saúde e ex-presidente da Codeni, Gláucia Bon. Ela, que foi pessoa importante durante o processo eleitoral de Lindberg Farias, deixou o governo em abril do ano passado, muito insatisfeita com a ingratidão do prefeito. A entrevista foi boa. Preciso falar mais alguma coisa???
Melou
Esse BLOG foi o causador do cancelamento da festa sobre a distribuição do RioCard que aconteceria dia 11, na Vila Olímpica ou no Aeroclube. Em uma reunião realizada quarta-feira à noite, este BLOG foi citado. É que nós tínhamos avisado que daria melelê botar os velhinhos para dançarem ao som do compositor Neguinho da Beija-Flor. Eles até pensaram em chamar a Fafá de Belém, mas preferiram suspender a festa e fazer a distribuição de outra maneira. Neste exato momento em que essa nota está sendo esccrita, há uma reunião para definir como será feita a distribuição dos cartões. Viram como este BLOG foi importante para impedir algo que seria um problema???
Poesia
Turma, para a infelicidade da Cláudia Maria, que odeia minhas poesias, vou postar outra:
Entrelaçados
Algo há de diferente entre nós
Sinta, vós, a voz que canta sobre nós
E se consigo, entrelaçados nós
A minha sede há de ser de vós
Então contigo ou contido em vós
O que há de serdes?
Há de serdes nós
E nas manhãs das manhas sós
Eu me entrego para integrar-me à vós
E o calor dos corpos
Transbordando em nós
O que há de serdes?
Há de ser eclipse
Feita por dois sóis
Entrelaçados
Algo há de diferente entre nós
Sinta, vós, a voz que canta sobre nós
E se consigo, entrelaçados nós
A minha sede há de ser de vós
Então contigo ou contido em vós
O que há de serdes?
Há de serdes nós
E nas manhãs das manhas sós
Eu me entrego para integrar-me à vós
E o calor dos corpos
Transbordando em nós
O que há de serdes?
Há de ser eclipse
Feita por dois sóis
1.2.07
Pertubando a Cláudia
A minha amiga Cláudia Maria continua criticando as poesias que tenho colocado no BLOG. Ela disse que a qualquer momento vai postar um comentário - ela tem a senha de acesso ao BLOG - me detonando. Falando que meu gosto literário é péssimo e que eu nasci para tudo, menos para escrever poesia. Só de birra faço uma outra em homenagem a ela:
Deram bandeira
Devastaram o verde
Roubaram o amarelo
Poluíram o azul
Sujaram o branco
E, ainda falam dos negros
Este poema foi escrito em homenagem a Bandeira Nacional, data que se comemora em 19 de novembro. Porém, no dia seguinte se comemora o Dia da Consciência Negra, e nos eventos que são feitos em razão da data, a bandeira que apareçe é a da Jamaica. Nada contra a bandeira da Jamaica, mas fico triste quando esquecem a bandeira do meu país, sobretudo numa data posterior à sua homenagem.
Deram bandeira
Devastaram o verde
Roubaram o amarelo
Poluíram o azul
Sujaram o branco
E, ainda falam dos negros
Este poema foi escrito em homenagem a Bandeira Nacional, data que se comemora em 19 de novembro. Porém, no dia seguinte se comemora o Dia da Consciência Negra, e nos eventos que são feitos em razão da data, a bandeira que apareçe é a da Jamaica. Nada contra a bandeira da Jamaica, mas fico triste quando esquecem a bandeira do meu país, sobretudo numa data posterior à sua homenagem.
Planos
Um dos principais articuladores da campanha de Rogério Lisboa (PFL) à Câmara Federal, Tuninho da Padaria, fez questão de ir a Brasília participar da posse de Rogério.
Por falar em Rogério Lisboa, ele está cotado para ser o vice de Lindberg Farias na reeleição. O motivo é simples: sem precisar disputar a eleição como cabeça-de-chapa, Lisboa poderá sentar na cadeira de prefeito no momento em que Farias se desincompatibilizar do cargo para concorrer ao governo do Estado. Detalhe: Para atingir o seu objetivo, Lindberg terá que ser reeleito. Caso não seja, Rogério Lisboa continuará com o assento garantido por mais dois anos na Câmara Federal.
Por falar em Rogério Lisboa, ele está cotado para ser o vice de Lindberg Farias na reeleição. O motivo é simples: sem precisar disputar a eleição como cabeça-de-chapa, Lisboa poderá sentar na cadeira de prefeito no momento em que Farias se desincompatibilizar do cargo para concorrer ao governo do Estado. Detalhe: Para atingir o seu objetivo, Lindberg terá que ser reeleito. Caso não seja, Rogério Lisboa continuará com o assento garantido por mais dois anos na Câmara Federal.
Saia justa
Recentemente, numa reunião que Lindberg Farias realizou no colégio Instituto Educacional Santo Antônio - aquela reunião para fazer a claque para a Marli de Freitas -, o secretário municipal da Cidade, Hélio Aleixo, foi estacionar o carro no clube IBC. Em razão de uma ventania, o telhado do ginásio deste clube caiu e seus representantes foram pedir ajuda à Prefeitura, justamente ao Hélio Aleixo, e foram barrigados. Voltando a história do estacionamento, o secretário teve que retirar o carro do clube. É que justamente no memento em que ele chegava, um dos representantes que foi pedir a ajuda a ele estava no local. De saia justa, Hélio Aleixo teve que se retirar. Viu: "quem prometeu e não fez, perdeu a vez".
Missa
Amigos, o Diário Oficial de hoje dá uma prova cabal de que a Lei da Física, que assegura que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço, vale para tudo na vida, menos para a política. Isso Mesmo! Foram exoneradas 92 pessoas da secretaria municipal de Govoerno. Só assessores especiais, aqueles que trabalham muito - risos -, foram 41. Mas também foram exonerados aqueles que trabalham mais ainda - gargalhadas -, que são os auxiliares. Como a Prefeitura de Nova Iguaçu fica ao lado do cemitério, vêm à minha cabeça pensamentos fantasmagóricos.
Põe xiii nisso
Este BLOG e o jornal Tribuna da Região entrevistaram um ex-membro do governo Lindberg Farias. Única coisa que posso falar neste momento: xiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Barraca de pepinos
Ontem, na sessão ordinária realizada na Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu, tudo parecia tranquilo. Porém, quem se der ao trabalho de perguntar quais matérias foram votadas, vai descobrir que foi uma sequência de requerimentos de informações que vão deixar o prefeito Lindberg Farias encostado na parede. São perguntas "cabeludas" que vão chegar à prefeitura hoje. A mesa do prefeito, com tantos requerimentos, vai se tornar uma barraca de pepinos.
Mudinho da Silva
Ontem, a Câmara de Vereadores de Nova Iguaçu se reuniu e aprovou um Decreto Legislativo que acaba com a intervenção da prefeitura na Pedreira Vigné. Lindberg Farias, quando publicou a intervenção, fez desse ato um instrumento de mídia. Bom, agora vamos lá: será que Lindberg Farias terá coragem de criticar a decisão dos vereadores? Pois, é, né! Lindinho teria que ter coragem para tal. Mas, pelo que parece, ele vai arrumar uma desculpa de que mordeu a língua e ficará calado sobre este assunto. Agora ele vai ficar "Mudinho da Silva".
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